Coluna do Corvo

Olha a perimetral aí, gente!

Ainda falta muito, mas a cada demanda relevante, como é o caso da estrutura para o viaduto na BR 277, o povo se enche de ânimo. Ao que parece todas as estruturas elevadas estão no seu devido lugar. A ligação de alguns pontos e alças de acesso nos referidos viadutos é que movimentam boa parte do pessoal e maquinário.

 

Transformação

Ainda abordando a Perimetral, o trevo conhecido como “Carimã” está irreconhecível. É onde a grande obra estruturante se encontra com outra, a duplicação da BR 469. O local será uma das áreas mais movimentadas da via, destinando o trânsito para todos os sentidos, por lá também passarão os pedestres, ciclistas, gente que faz turismo, trabalhadores e será o ponto de desvio dos caminhões que hoje complicam o centro da cidade. As pistas antigas foram totalmente destruídas e começaram a derrubar terra no acesso oeste do viaduto. As obras avançam e tem muita gente rezando para não empacarem com as possíveis chuvas; se depender das romarias desabará um grande aguaceiro e o povo da área sul começa a se defender do lamaçal. Não há como evitar isso.

 

E assim vai…

Uma obra avança, outra inicia. É o que acontecerá quando começarem a mexer para valer na Avenida Beira Foz. “Mas que nome mais esquisito é esse hein? Porque não é Beira Rio, igual em outras cidades?”, perguntou o leitor Pedro Rodrigues Lago. Esse nome foi praticamente inventado pelo Gilmar Piolla, debatendo o tema com a comunidade e interessados. Eis a questão, a via beira o Rio ou a cidade? Um dos argumentos, além de fazer diferença, é evitar que a cidade esteja de costas para o Paranazão. O fato é que o nome pegou e o povo lembra do “Beira Rio” somente quando o Inter joga em casa.

 

Vermelho abraçou

Essas demandas ganharam um abraço bem apertado do deputado federal Vermelho, ainda no primeiro mandato. Ele é inegavelmente um brigador convicto e declarado pela Beira Foz e Arena Multiuso, para onde destinou um dinheirão, depois pulverizado em campinhos de futebol, que judiação. Isso lembra a mitológica relação entre o Dobrandino Silva e o Roberto Requião. O então governador ligou para o prefeito e disse: “estou liberando um bom dinheiro para a pavimentação, mas por favor, não espalha”. E o Dobrandino, atendendo o amigo, encheu a cidade de lombadas. É mentira Terta?

 

Fez a sua parte

O deputado Vermelho fez a sua parte e os eleitores e cidadãos que farão uso das estruturas saberão agradecê-lo. A memória das suas atividades parlamentares ainda está bem viva e, além do mais, ele continua articulando mais verbas. Sobre a Arena Multiuso, se ainda poderão contar com algum recurso, aí já são outros quinhentos; no mínimo tudo foi convertido em poeira.

 

Cassinos

O deputado Vermelho está de olho e participando de outra frente importantíssima para Foz do Iguaçu, na implantação de cassinos em cidades com o emblema turístico. Ano passado a CCJ do Senado aprovou a legalização e o assunto, ao que parece, está no modus operandi, ou seja, na criação de regras para depois estenderem o pano verde e definirem onde as estruturas serão erguidas. Cassinos físicos geram muitos empregos, desenvolvem o setor cultural, a hotelaria e chamam a atenção para o destino, levando em conta que a região é uma ilha cercada de casinos por quase todos os lados, só falta Foz.

 

Segue no caminho

Muita gente acompanha o desempenho do Vermelho no Congresso Nacional, a começar pelos vários setores produtivos onde ele mantém ótimo relacionamento. O deputado teve participação pontual e decisiva em várias outras frentes, como as obras que entregaram um belo Aeroporto para Foz. “Eu faço a minha parte, brigo, vou em cima e não paro um segundo na defesa por Foz e cidades das regiões Oeste e Sudoeste, isso, por si, me deixa tranquilo, e logo terei outras novidades”, disse.

 

Missão Brasília

O General Silva e Luna faz um giro na Capital Federal e leva consigo uma porção de projetos e demandas em várias áreas importantes de Foz. Como mostram as fotos da peregrinação, ele é “escoltado” pelo secretário de Comunicação João Zisman, conhecedor de cada palmo de chão da Capital Federal, e, também, de seus integrantes. João é economista e um militante no bom jornalismo brasiliense, conhecedor de muitas portas. A maioria estão abertas. Eles possuem experiência em abrir as que faltam. Estão articulando uma ótima aproximação em vários ministérios e órgãos governamentais estratégicos para a cidade. Quem disse que transitar em Brasília, no governo de esquerda, seria uma missão impossível para Silva e Luna? Ser prefeito de Foz fala alto.

 

General conhece

Hoje ele feste a farda de Foz do Iguaçu, mas não podemos esquecer que trabalhou muitos e muitos anos em Brasília, servindo a vários governos. Deste a gestão de Fernando Henrique Cardoso, Silva e Luna atuou direta e indiretamente em todos as gestões e por isso conhece uma legião de políticos em todas as frentes e ideologias. Certamente não encontrará dificuldades em emplacar as necessidades da cidade. Ele ainda conta com a bancada de Foz no Congresso.

 

Outras bancadas

O fato é que Silva e Luna conversa com todo mundo, como foi com o deputado Delegado Matheus Laiola, com quem tratou sobre a causa animal. O prefeito agradeceu os R$ 300 mil em emendas para a Diretoria de Bem-Estar Animal do Município. O valor ajudará na compra de ração, dentre outras. Como sabemos, a eleição municipal deixou de fora os representantes do mundo PET, o que de certa forma abre o caminho para as ações do governo, conversando diretamente com as ONGs, o que muita gente considera um “saco sem fundo”. Se o Município não criar políticas para lidar com o assunto, o fundo do saco só aumentará; bichos na rua proliferam, espalham doenças, atraem endemias e a situação ficar muito rápido fora de controle.

 

Liberdade de ação

A causa animal é simpática perante a população, mas se converte rapidamente em dor de cabeça, quando passa a ser norteada por gente sem escrúpulos. Ao passar dos anos, sempre houve um vereador defendendo o setor e, em razão disso, o ambiente passou de doméstico para o status de selva, onde ninguém manda. Perdemos a conta do número de encrencas, acusações, denúncias, supostos desvios, tráfico de influência e, o resultado é que a situação só piora. Livre para trabalhar, o governo municipal poderia realizar um cadastro independente e identificar quem de fato trabalha pelo bem animal e por isso, recebe ajuda. De uma lista de 100 protetores, dizem que no máximo 5% atua na causa para valer. Logo, 95% pulveriza o dinheiro e não mostra resultados. Está na hora de mudar.

 

Silva e Luna e as alianças

Há várias visões para a maneira com a qual, o novo prefeito de Foz se move no ambiente político. Uns acreditam que isso funciona, outros nem tanto. Se funciona é porque Foz precisa aumentar o lastro político, pois é uma cidade diferenciada e sempre contou com a ajuda de representantes de outras cidades. Todos os prefeitos emprestaram deputados em seus mandatos, independentemente se a cidade possui uma bancada, seja ela atuante ou não. O general faz o trabalho de reatar relações com quem puder e, de alguma maneira, queira colaborar com o município.

 

As bancadas

Foz tem mantido representantes na ALEP e Câmara Federal e, os deputados tem trabalhado bastante, e, são todos de centro-direita, o que teoricamente é alinhado ao governo recém empossado. Devem sentir uma pontinha de ressentimento porque isso mexe com o discurso que realizam em seus currais. No mais, Foz corre o risco de ser mais uma vez abarcada por hordas de paraquedistas, porque quem ajuda, se sente no direito de pescar votos. Há quem ainda acredite que Silva e Luna irá desenvolver um projeto de reforçar as bancadas, trabalhando para que Foz eleja mais deputados. Em todos os casos ainda é cedo; daqui alguns meses teremos mais noção sobre a ginástica política do prefeito; se vai trabalhar pelo aumento da bancada ou deixará que Foz seja terra de todos os deputados em exercício.

 

Fronteira, mil e uma vezes fronteira

Se por um lado, os paraguaios trabalham um ponto de união com os brasileiros, os argentinos se distanciam. Vamos começar pelo Paraguai: o governo de Santiago Peña Palacios é solidamente econômico, sem distrações populistas. Está de olho no desenvolvimento e o seu país notadamente tem avançado e muito quando o assunto são os “negócios”. Isso se deve ao relacionamento internacional, com uma diplomacia renovada. Como o país é um sócio de certa forma preferencial do Brasil, vai na onda emergente. O atual governo está preocupado com a segurança, a estabilidade dos investidores e quer aumentar as carteiras com os brasileiros, e, apesar de um aumento no controle de fronteira, permite a amizade inalterada. Já, a Argentina de Javier Milei faz tudo ao contrário; se impõe ideologicamente e parte para o isolacionismo.

 

Qual a novidade?

A Argentina sempre foi assim, aberta para umas coisas e fechada como uma ostra em outras. Agora, acreditando que colar no Donald Trump pode atrair vantagens, ameaça o Mercosul, o Brasil, o Paraguai, Uruguai, a Bolívia e mais uma vez o Chile. É muita gente para virar a cara de uma vez só. O estranho é que se olharmos as balanças comerciais do vizinho, com toda a vizinhança, entenderemos uma dependência geral, logo, os Estados Unidos não darão conta de suprir a Argentina, caso construa um muro de antipatia. Interessante é saber como ficam os cidadãos argentinos no meio dessa encrenca, porque eles se socorrem além das fronteiras toda a vez que há crise monetária. De outra maneira, os brasileiros também deixam muito dinheiro do lado de lá, até que nuestros hermanos resolvam declarar que a Argentina é só dos argentinos.

 

Que situação

Sempre olhamos para o mundo com imensidão, mas é a pequenice que mais chama a atenção. Num tempo em que nem deveria existir fronteiras, o que não deixa de ser um pensamento ficcionista, acontece o contrário, só se escuta falar em divisão, muros e a ultrajante maneira de uns se apossarem daquilo que é de outros. Donald Trump dizer que enviará tropas para controlar a Faixa de Gaza é uma piada interestelar. O problema é que não dá para duvidar.

 

Guerra das cores

A encrenca dos bonés causa efeitos surpreendentes e dá para medir a influência norte-americana em nosso país. Petistas e aliados, que adoram a cor vermelha, deram de usar bonés azuis em apoio à causa democrata, com ênfase declarada ao partido oposicionista a Trump, um republicano. Que barbaridade hein?

 

Forno sem água

O clima deve continuar a fervência nos próximos dias, com temperaturas acima dos 35 graus e sensação térmica de 50, sem a presença de chuvas, pelo menos em Foz do Iguaçu. Janeiro, enfim, é o mais quente da história e La Niña não faz cócegas nas altas temperaturas. Neste período, segundo os cientistas, o clima deveria estar abrandando. O que as pessoas temem é o fato de toda a vez que o calor é intenso, o inverno tende a ser mais rigoroso.

 

Qual a previsão?

A ciência que estuda o clima diz que há uma bagunça generalizada, com uma mistureba de ondas de frio e calor e não se sabe ao certo o que vai acontecer. Não usam exatamente essas palavras, mas preveem que em 2025 teremos mais ocorrências abaixo de zero grau, geada e períodos prolongados de temperaturas baixas. O negócio é se preparar lá pelo final de abril e maio.  Uma boa sexta-feira a todos!

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