Geração de empregos cresceu quase 10% em Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu registrou um excelente crescimento na geração de empregos formais em 2024. No comparativo com 2023, a ascensão foi de 9,2%, revelando a cidade como destaque entre os 10 municípios mais promissores do Paraná e abrindo espaço para mais investimentos e oportunidades.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na manhã de quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que no ano passado a Terra das Cataratas abriu um total de 3.075 vagas em diversas áreas, 261 a mais que no ano anterior, que contabilizou 2.814 postos formais.
O impulso veio principalmente do setor de serviços, que foi o responsável por quase 1,7 mil contratações. No seguimento, os departamentos que englobam a rede hoteleira, comércio de alimentos (supermercados, restaurante, bares e afins), e a área de administração empresarial foram os que mais expandiram.
A construção civil também surpreendeu, tendo gerado mais de 670 empregos em 2024, juntamente com o setor de comércio e reparação de automóveis e motocicletas, que abriu 652 vagas.
Estes resultados devem-se, principalmente, aos grandes investimentos públicos e privados, voltados à instalação de novos condomínios residenciais e escritórios compartilhados, além das divulgações do turismo, que tem atraído cada vez mais visitantes à fronteira, consagrando o município entre os melhores destinos do Brasil.
Bem mais tímido, mas ainda relevante, o setor de indústria também contribuiu com a oferta de empregos, tendo aberto 61 vagas no ano passado. Apenas a agricultura perdeu 11 postos.
No Estado, Foz ficou atrás apenas de Curitiba, que registrou a criação de 35.277 novas vagas; São José dos Pinhais (6.363), Ponta Grossa (6.108), Londrina (5.637), Maringá (4.629) e Cascavel (4.391).
Paraná é o 4° estado que mais cresceu no Brasil
O Paraná encerrou o ano de 2024 com um saldo positivo de 128.012 novas vagas de emprego com carteira assinada. O desempenho paranaense foi o quarto melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo (459.371), Rio de Janeiro (145.240) e Minas Gerais (139.503), que são estados mais populosos. O saldo de novas vagas é a diferença entre as 1.989.713 admissões e os 1.861.701 desligamentos realizados no Estado ao longo do ano.
O crescimento do emprego formal foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, responsável por 61,207 novas vagas no ano. Em seguida, aparecem a indústria (31.302), o comércio (22.256), a construção civil (13.067) e a agropecuária (187).
Em nível nacional, emprego formal avançou 16,5%
Em nível de Brasil, o saldo de empregos em 2024 teve um crescimento de 16,5% em relação ao saldo registrado em 2023. No ano passado, o mercado foi mais positivo para as mulheres (+898.680), mas os homens não estão muito atrás (+794.993),
O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). Para os trabalhadores considerados típicos, o salário real de admissão foi de R$ 2.211,13.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os maiores saldos no setor de serviços com geração de 929.002 postos (4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria, com geração de 306.889 postos no ano (+3,56%), foi um setor de destaque, puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488).
- Da redação / Foto: AEN