Coluna do Corvo

Charanga da Yolanda

O evento era apenas uma ideia, em realizar uma concentração de amigos aos moldes do Carnaval da Saudade, uma vez que a Vila Yolanda possui uma população que garantirá a festa. Foi anunciar e o povo começou a se mexer e criar expectativas. Vários comerciantes estão pensando em se mudar para a última quadra da Avenida Iguaçu na data do evento. Eles devem se cotizar para a decoração e garantir o fornecimento de alimentos e bebidas. O básico já existe, o Joãozinho Espetinhos, mas o Carnaval é de todos e quanto mais, melhor.

 

Abertura!

A exemplo dos tradicionais, como o Bloco Meninas Veneno, a Charanga da Yolanda será no sábado, dia 01 de março, com início previsto para as 16hs. Será estilo matinê, com espaço para o pequeninos, vovôs e vovós, embalado ao som das marchinhas.

 

Charanga ou Xaranga?

Prezado colunista o termo correto em português é “charanga”, mas existe uma variação para o espanhol que é “xaranga”. Elevadas as influências regionais não seria legal adotar o “X”, no lugar do “CH”? É de se pensar não acha?

 

A coluna responde:

Prezada, antigamente existia em Foz uma banda chamada Xirú-Curepi e fazia o maior sucesso. A ideia da Charanga é inspirada nos carnavais de antigamente, em épocas que Foz abrigava os “corsos”. As pessoas embarcavam em carros abertos, o que hoje são as charangas, e desfilavam pela cidade. Os “corsos” eram comuns na cidade e há fotos na Fundação Cultural. Na pesquisa, publicamos um corso do Rio, nos anos 20 do século passado. Uma boa sexta-feira a todos, o último dia de janeiro!

 

Na Saúde

A prefeitura tenta a todo o custo amenizar ou encurtar o prazo dos procedimentos cirúrgicos, mas o embolo é complicado. Quando a fila começa a andar, acontece um acidente de moto, ou o mosquito da dengue manda gente para os leitos de UTI e, de um jeito ou de outro, isso acaba complicando a organização. Se todas as salas de cirurgia de Foz, fossem usadas, até em hospitais particulares, ainda se levaria muito tempo para colocar a situação em dia. Puxa vida, como isso foi acontecer?

 

Quem não lembra?

Nos tempos da pandemia, a município se gabava de criar uma espécie de “linha de montagem humana”, com tantas salas de UTI disponíveis, em vários programas e promessas de mais equipamentos cirúrgicos. A impressão que se tinha é que Foz alcançaria uma situação de cinema na área dos atendimentos. No entanto, foi o contrário.

 

Mosquito maledeto

As pessoas dizem: não acontecem tantas chuvas de Verão, então os ovos do Aedes não eclodirão, espalhando mais criaturas medonhas. Isso é uma afirmação bestial, de pura ignorância dos fatos. Conta os mosquitos transmissores de endemias não se pode vacilar. O bicho é o carcará dos insetos, pega, pica e mata, dependendo o caso. Com a dengue não se brinca.

 

Na política

Há quase um bafafá, informando que a vereadora Anice assumiria liderança do General na Câmara, mas até o presente momento, segundo as apurações, não houve confirmação por parte dela e nem pela Prefeitura. Não há, tampouco, nada oficial sobre a indicação no protocolo da Câmara. Será isso verdade?

 

Polêmicas

Ex-petista, ex-fiel ao ex-prefeito Chico e muito próxima das vereadoras de oposição, incluindo a petista Valentina, a “verde” Yasmin, Anice, encontraria lá algumas dificuldades de se segurar com a ala mais à direita. Dizem que isso chegou a ser ventilado e foi o que teria preocupado os governistas. Mas como em tudo, há quem sempre duvide, a informação pode não passar do devaneio da imaginação de uns e outros. Bom, saberemos logo se é ou não verdade.

 

Anice e as voltas que o mundo dá

Onde há poder, a vereadora dá um jeito de se encaixar. Isso faz parte da história política que ela construiu, e, não adianta fazer cara feia. Como escrevemos, a vereadora foi petista e depois se alinhou com o PL, e, quando Paulo Mac Donald estava na dianteira, era lá onde Anice estava. Agora, tenta dar um jeitinho de se escalar, mas ao que parece, não será uma tarefa das mais fáceis.

 

E como funciona

Alguém ligou para este colunista e disse: “puxa vida, o General possui a maioria expressiva na Câmara e vai aceitar logo a Anice na liderança?”. Às vezes a política é regida pela lei Abelardo Barbosa, o saudoso Chacrinha, onde “confundir é melhor do que explicar”. Atrair políticos de cima do muro e da oposição é uma tática para ganhar lastro de votação. Liderança do governo é voto certo. Se o General já mantinha 12 votos, com a Anice ele terá 13.

 

Habilidade

Não seria de estranhar caso nomes com a aparência de oposição acabassem na liderança do governo na Câmara. Tanto o General e assessores mais próximos, são versados e mestrados em canto de sereia, uma barbaridade! Essa habilidade está mexendo com a cabeça de muitos políticos. Eita gente chegada em conversar com todas as alas.

 

Um mês!

“Completamos um mês de governo do nosso Prefeito General Silva e Luna. E ao lado dele, dentro de uma rotina que demanda a minha presença e atenção nas ruas da nossa cidade, tenho uma estrutura de gabinete que me auxilia na atuação do dia a dia. Além de reuniões com secretários de Governo, Entidades e Associações, foram mais de 100 atendimentos com demandas da comunidade. É apenas o início de uma jornada de muito trabalho e dedicação.” Foz do Iguaçu, cidade que inspira e trabalha! Assinou a nota o Ricardo Nascimento, vice-prefeito.

 

 

Situação estável

A fobia pelo exercício da função começou a amainar o ânimo de muitos legisladores. Eles andavam afoitos para o gosto de algumas pessoas no governo. Até a sede por cargos deu uma aliviada, especialmente quando descobriram que o facão pode afetar CCs 3, 4, 5, e contratações de serviços. O governo blindou, por exemplo, o departamento de compras e aquisições da prefeitura. Só fornecerá quem atestar toda a documentação e as certidões em dia e, dependendo, fizer até o teste do pezinho.

 

Pezinho?

A revoada de fornecedores aumentou consideravelmente, com muita gente se dizendo “amigo” do governo e apoiador. Isso não é argumento convincente. O que mais há é gente de sapato bonito e meia furada. Uma fonte assegurou que a área de compras da prefeitura é a que mais atua em procedimentos preventivos para evitar desgastes e viver longe de problemas com licitações. “Fornecerá quem possuir documentação regular, oferecendo bons preços, prazos, condições de pagamentos e com histórico impecável no trato com a coisa pública, ou seja, depois de um bom tempo fazendo negócios. A confiabilidade dependerá disso”, garantiu um técnico do setor e que pediu para não ter o nome revelado.

 

Aliados e população

Algumas questões são matemáticas e também requerem análise. Há muito mais contribuintes do que aliados políticos e a massa convencionada como “população” está de olho nos atos do governo, da câmara e em todas as demandas públicas. A tolerância anda bem ajustada de uns tempos para cá. Logo, aliados de verdade, precisam compreender e nutrir as ações com percepção.

 

Antecipação

O comércio sempre quer recuperar ou melhorar as vendas. Recém saindo das festas de final de ano e em plena campanha de materiais escolares, há quem já se antecipe para o Carnaval e faça campanha de chocolate e ovos de Páscoa, mesmo antes da quaresma, o que pode ser interpretado como pecado, dependendo o fervo religioso. O calendário dos comerciantes olha inclusive para o Dia das Mães, porque é neste momento que começam a estocar as novidades.

 

 

Pelas bandas da área Sul

Este colunista ficou uns dias longe da cidade e viu mudanças no regresso. A empreiteira responsável pelas obras da Perimetral Leste manda ver na região do Carimã, enchendo de terra o acesso que falta ao viaduto. Na mesma pegada trabalham as alças de acesso que faltavam.

 

Ainda falta é muito

Mas avançando nos sentidos leste e oeste, falta completar demandas em todos os perímetros. Finalmente começarão a erguer as estruturas de concreto do viaduto sobre a BR 277 o que ocasionará lentidão no trânsito. O povo trabalha duro antes das águas de março que serão mais intensas segundo a previsão. Teremos quase 45 dias de chuvas, dizem os entendidos.

 

Dá para acreditar?

A previsão do clima já foi mais confiável. Este colunista quase desistiu da viagem ao conferir o clima na faixa litorânea de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Previam temporais, raios, quedas de barreiras, enxurradas, inundações e todo o tipo de incômodo vindo do céu. No máximo, nos 15 dias de catástrofes o que aconteceu foi um chuvisco de meia hora e olha lá!

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