Prefeitura intensifica ações contra raiva e mobiliza população em Foz do Iguaçu

A Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), reforça em 2025 as iniciativas de combate à raiva, priorizando a vacinação de animais domésticos e a conscientização da população sobre os riscos dessa doença viral altamente letal.

De acordo com, supervisora de Educação, Comunicação e Mobilização Social do CCZ Giselli Kurtz, “a raiva é uma das doenças mais graves que conhecemos, mas que pode ser prevenida com medidas simples, como a vacinação anual de cães e gatos e o manejo adequado em casos de contato com morcegos ou outros animais silvestres”.

Casos registrados e prevenção

Em 2024, o CCZ realizou 594 atendimentos para recolhimento de morcegos em situações atípicas, como animais caídos ou mortos. Além disso, 518 amostras foram enviadas ao Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN-PR), com 26 morcegos testando positivo para raiva. Em 2025, um caso já foi confirmado.

As ações preventivas incluíram 115 inspeções em colônias de morcegos em edificações e campanhas educativas em escolas e unidades de saúde localizadas em áreas de risco.

Recomendações para a população

Giselli enfatiza que a colaboração dos moradores é essencial no combate à raiva. Confira as orientações:

Ao encontrar morcegos caídos ou mortos: Isole o local, cubra o animal com um balde ou bacia e acione o CCZ pelo telefone (45) 2105-8730 ou WhatsApp (45) 99997-4448.

Em casos de contato direto de humanos com morcegos ou agressão por mamíferos: Lave imediatamente a área com água e sabão e procure a UPA João Samek.

Para pets com contato direto com morcegos: Informe o CCZ, consulte um veterinário e siga as orientações sobre vacina e isolamento.

Vacinação: a principal arma contra a raiva

“A prevenção começa com a vacinação dos pets, que são os principais contatos diretos da família com possíveis transmissores. Essa atitude salva vidas”, destaca Giselli.

O CCZ também realiza bloqueios imediatos em áreas onde há casos confirmados de raiva. Segundo Giselli, “traçamos um raio de 150 metros do local onde o morcego foi encontrado e realizamos visitas casa a casa para orientar moradores, identificar contatos com o animal infectado e encaminhar possíveis expostos para profilaxia”.

Conscientização como aliada

A supervisora reforça a importância da participação comunitária para reduzir riscos. “A raiva é fatal, mas pode ser controlada com informação, prevenção e a participação ativa da comunidade”.

  • Da redação com PMFI

 

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