Estação Cultural do Artesão terá o nome de Anamaria Teigão

A Praça Getúlio Vargas, no marco zero de Foz do Iguaçu, passou a abrigar duas importantes estruturas para as artes e a cultura. São estações culturais que estarão integradas aos eventos que ocorrem nas proximidades e ocupam o perímetro conhecido como Praça da Paz, compreendendo o atual paço histórico municipal e as três pistas da Avenida J.K.

Recentemente, o edifício onde funcionou por décadas a Câmara Municipal, ganhou vida com a Estação Cultural Haroldo Alvarenga, homenageando maior escultor iguaçuense, um confesso apaixonado pela cidade, cujas obras de dedicam aos atrativos e lendas. Neste dia 18, um dos edifícios que seriam destinados como postos de informações para a Copa do Mundo do Brasil e Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi convertido para abrigar a produção dos talentosos artesãos iguaçuenses. O local homenageará a professora Anamaria Teigão, uma das responsáveis pela existência de bens iguaçuenses como a Fartal e Coart, há cerca de 50 anos.

Anamaria, com o apoio da Itaipu Binacional ajudou a desenvolver a FARTAL, a Feira de Artesanato e Alimentos de Foz do Iguaçu, em 1976. O evento foi imaginado com o objetivo de valorizar os produtos regionais e comemorar o aniversário da cidade, e é celebrado todos os anos, como uma das datas mais aguardadas pelos moradores.

Em 1978, juntamente com seu esposo, Luiz Fernando, Anamaria ajudou na concepção e criação da COART, a segunda cooperativa de artesanato do Brasil e que inseriu Foz do Iguaçu no mapa do setor. O empreendimento teve como objetivo principal, preservar a cultura da regional, organizando, estruturando e divulgando a atividade artesanal, ajudando o artesão na comercialização de seus produtos, hoje considerados de muita qualidade e criatividade. Graças à COART, Foz passou a desenvolver uma linha de produtos que passaram a caracterizar os atrativos e totalmente confeccionados na cidade. “Atrás de cada produto dessa cooperativa tem uma família que sobrevive dele”, dizia Anamaria Teigão, acreditando que o artesanato se tornaria uma ferramenta de desenvolvimento e geração de renda, o que de fato aconteceu.

  • Da Redação

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