12 horas Solidárias de Foz segue com inscrições abertas

O evento 12 horas Solidárias é uma corrida de solidariedade que acontece anualmente em Foz do Iguaçu há 19 anos. O evento foi criado em 2005 pelo ultramaratonista Robson Douglas, que nasceu no Rio de Janeiro e chegou à cidade em 1996.

Quando chegou na Tríplice Fronteira, Robson foi recebido pela população do Bubas, um bairro com muitas dificuldades sociais. Ele se sensibilizou com a situação do local e decidiu que as doações arrecadadas na corrida seriam destinadas ao bairro.

“Não adiantava eu ficar dando para outra instituição, acabava as doações não chegavam aonde tinha que chegar. Eu sei as necessidades do meu bairro”, comenta Robson.

A corrida, com o tema “Pouco para você, muito para alguém”, não é uma corrida tradicional, não tem inscrição. É necessário fazer uma doação de 5 kg ou mais de alimentos não perecíveis e comprar uma camiseta, onde o valor será revertido na compra de mantimentos para as famílias.

Todos os participantes irão receber um troféu, mas é necessário seguir o regulamento que estará disponível no início da prova. Não é uma disputa por categoria, é necessário cumprir o trajeto.

 

Este ano o evento contará com a presença do grupo Musas de Foz, formado por cerca de 400 mulheres empreendedoras e atuantes nas causas sociais da cidade. Outro destaque para a prova deste ano será a participação de atletas de São Paulo, Mato Grosso e da Argentina.

As inscrições podem ser realizadas via Whatsapp: (45) 991285668. Haverá no dia uma exposição que mostra a história da carreira e os títulos ganhos por Robson. A largada será às 8 horas na frente da Banca JK , na região da Praça da Paz.

“Para as crianças e jovens que têm oportunidade, agarrem essa oportunidade e se dediquem, se for na área esportiva. Treinem bastante. Quando eu era atleta, mesmo dormindo eu estava treinando. Para aqueles que não têm oportunidade, mantenham-se focados para quando a oportunidade chegar, abraçá-la como eu fiz. E novamente, treinem. Só assim vocês poderão ser campeões e viver não só a vitória esportiva, mas também a cultural de conhecer outros países e a emocional de saber que conseguiram chegar lá”, comenta Robson.

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