Coluna do Corvo

Dia das belas bruxas

A bruxa não precisa ser feia, cheia de verrugas, unhas de Zé do Caixão, de cabelos brancos e com teias de aranha nos sovacos. Não requer a vassoura de cabo longo, para se sentar e, nem o chapéu com a ponta torta. Francamente, há muitas mulheres bonitas, de salto alto, com gatos pretos se ensebando nas canelas; elas nos arrepiam muito mais. Um feliz Dia das Bruxas!

 

Itaipu e as superações

O Turismo que é oferecido em Itaipu e, a cada dia mais praticado, é merecedor de muitíssimos prêmios, além do Brastoa, da “Sustentabilidade”. Diga-se, a Binacional já ensaiava a intenção quando ainda nem existia, não imaginavam, e nem sabiam pronunciar direito essa palavra. A primeira vez que o mundo deu de cara com o terno “Sustentabilidade” foi na Conferência de Estocolmo, em 1972 e, Itaipu estava lá, com um projeto super bem elaborado. A imprensa brasileira, mesmo vigiada e censurada, criticou pesado, como fosse conto da carochinha, com o efeito de desviar a devastação que o gigantismo da obra causaria. Qual o que?

 

Sem devastação

Vamos combinar: quando os técnicos começaram a trabalhar na área da Pedra de Canta, quase não havia a natureza em seu esplendor de Mata Atlântica, sobretudo do lado brasileiro, devastado pelos ciclos da erva-mate e da madeira. Havia sim desolação, terra arrasada, com a pecuária e agricultura cobrindo o que pudesse. No meio dessa quase “desertificação”, era possível avistar resquícios de matas, com espécies secundárias, onde os bichos iam se refugiar do barulho de motosserras e da poeira vermelha que se erguia até as nuvens, dependendo à época do ano. E nessa Marte simbólica, é que começaram a obra, erguendo a muralha de concreto, alagando pouco se considerados os outros empreendimentos, e, logo, produzindo muita energia. As “estranhas catedrais”, enfim, foram muito úteis e causaram uma transformação, devolvendo ao meio ambiente a mata praticamente extinta. Muita gente lavou a boca, porque Itaipu devolveu muito mais do que tirou.

 

Para todo mundo ver

O conceito dos Refúgios Biológicos e a perpetuação das espécies era sim, um compromisso e a Binacional fez a lição de casa e, abre as portas para as pessoas meditarem o paradoxal encontro de civilizações, ou seja, o homem de todas as partes do país, aos olhos de todos os continentes, se intrometendo com a Natureza, mudando o curso do oitavo maior rio do Planeta, se instalando em uma cidade pequena, com a epopeia calculada de 50 anos, até provar que faria algo bom, finalmente. E não vai mostrar uma façanha assim? Todos os aplausos para a Itaipu e como mostra essas lições por meio do Turismo.

 

PSD de olho na Presidência

Quem está querendo mesmo a presidência da Câmara parece ser o vereador reeleito Adnan El Sayed. Isso, este colunista, aliás, já abordou por esses dias. A presidência está na lista de intenções do PSD. Adnan é considerado leal ao partido e por umas e outras foi o único parlamentar municipal a não abandonar a sigla. Ele aposta nessa fidelidade como lastro para conseguir apoio do partido. Isso claro, se baseia na relação umbilical com o deputado estadual e brimo Hussein Bakri. Só falta é convencer o governador, com quem diz manter uma proximidade. Ao que parece o Ratinho não pensa igual.

 

Relação com General?

Esta nota é de responsabilidade total deste articulista: há uma contradição e, alguém já o alertou o Adnan, até porque a nossa sociedade não é pautada pelas micagens de Mizaru, Kikazaru e Iwazaru. Mesmo bancando boa relação com General, Adnan não incluiu o candidato a prefeito em seus materiais de campanha. Se quer ser o presidente do Legislativo nativo, precisará conversar bem conversadinho. Alguém vai perguntar: “quem são esses caras, esses japoneses?”. Oras, é para isso que o Google existe.

 

Outros nomes

Há outros eleitos fazendo força aparentemente visceral para chegar até a presidência da Câmara. Isso é um perigo, vai que escapa? Mas falando sério, um nome que está ganhando força é o vereador eleito De Brito. Ele realiza um trabalho bastante eficiente em concentrar o bloco de direita.

 

Na oposição…

A bancada feminina faz das suas, com a reeleita Yasmin usando de força gravitacional para atrair a Anice. Não vamos esquecer que são meio “brimas” e do lado oposto da colônia libanesa, onde está o Adnan. Nesse processo de atração, querem laçar a Valentina. Parece não ser uma missão das mais fáceis.  Ainda há muito jogo pela frente até a eleição da mesa.

Cada qual em seu quadrado

No segundo escalão, onde habitam diretores e outros CCs, muita gente já começou a puxar saco para tentar ficar no novo governo. Uma informação é que dois diretores da atual gestão comparecem ao trabalho vestindo as cores da Bandeira Nacional, e num dos casos, a camisa da seleção brasileira. Será que essa tentativa de sinalizar proximidade com a direita vai colar?

 

Não cola

Esse exagero está mais para fantasia que outra coisa, beira ao desrespeito se enrolar na bandeira, sabendo que o conteúdo cheira a dejeto sanitário, que barbaridade! O General Silva e Luna está bem distante da figura do Odorico Paraguaçu e por isso, o que menos preciso é de Nezinhos do Jegue.  Oras vão é limpar as gavetas e começar a pensar em arranjar um trabalho de verdade, porque ao que parece, a mamata vai acabar!

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