Coluna do Corvo

Foram e voltaram

O processo eleitoral em Foz mostrou sim, que há chances de renovação. Uma das lições foi aplicada no Legislativo, com um puxão de orelha exemplar, por meio 11 substituições, com novatos e gente que retornou à cena. Foi um rapa. Mas há outros aspectos que merecem ser ressaltados, com a chegada de novas forças ao palco.

 

Protagonismo sem a coroa

De outra maneira, mesmo com a polarização entre o General e o Paulo, houve espaço para outros nomes, como o Aírton José, que foi um vencedor em vários aspectos. Fazer 16.166 votos na saia justa eleitoral é proporcionalmente algo muito importante. Aírton e Deoclécio se notabilizam como novíssimas forças políticas da cidade, credenciados para seguir em frente. Gente assim não precisa da coroa e nem do trono na largada, um laurel já incentiva bastante e isso eles já ganharam, laureados pela população, com certeza.

 

Limpeza geral

A campanha engenhada pela dupla inspirou simpatia e dias depois, as pessoas expressam: “deu uma vontade de votar no Aírton, e, se houvesse mais tempo de campanha, ele certamente emplacaria”. Sempre dizem isso, como aconteceu depois de várias incursões no passado, lembrando que algumas causaram arrependimento coletivo. Longe das intrigas e arranca-rabos, Aírton e Deoclécio tiveram tempo de falar em projetos e propostas; isso lhes atribuiu uma força política; os veremos bastante daqui em diante.

 

Rebuliço

Há pessoas um tanto inconformadas com o resultado das eleições e isso é absolutamente normal. Mas a natureza do inconformismo é outra, do tipo gente da extrema esquerda tentando articular conversas e esbravejando, porque “ainda não foram recebidos”. Se os aliados estão na fila, aguardando pacientemente, para saber como poderão ajudar, o que dizer os adversários? Calma né? Mas o curioso é que o vencedor, no caso o General Silva e Luna atende a todos, e sempre diz: “a eleição já passou”. Está certíssimo, foi eleito pelos colaboradores, simpatizantes, fãs, amigos, partidários, porém governará para toda a população, até quem não gosta dele.

 

Vamos pensar…

A cabeça do homem está cheia de ideias, e além do mais, precisa atender a todas as frentes. Vários setores, com toda a certeza, enfrentarão muita discussão e o Turismo é um deles. Todo mundo conhece a vocação do segmento em se tornar uma Torre de Babel. O que os empresários precisam é mostrar união e não, cada um puxar a brasa para a sua sardinha como em geral acontece. Se depender do jeito que uns e outros se antecipam, a tribo já se posiciona em pé de guerra.

 

Sensibilidade

O General utiliza a experiência da estrutura do Governo do Estado, que já vinha articulando com o trade faz tempo, então isso facilitará o entendimento. É uma medida sutil e segue no mesmo caminho em outras áreas. Deixar o governo participar é uma maneira de reforçar a aliança. Está acontecendo assim também na Cultura.

 

Começou a pegada

Ao que parece, o prefeito eleito Silva e Luna já escolheu um time para comandar a transição e os trabalhos começaram a todo o vapor, com reuniões acontecendo e uma penca de encontros com a sociedade civil organizada no compasso de agenda. Não será tarefa fácil para os escolhidos, mas podem escrever: vão tirar de letra. Ao que este colunista descobriu, serão quatro gestores na transição e possivelmente essas pessoas não ocuparão cargos de primeiro escalão no governo o que já nos dá uma dimensão da seriedade.

 

Anúncio sagrado

Em campanha ou em conversa com amigos e quem o procurasse, o General sempre se antecipou em dizer que não abriria espaço para “amigo do amigo”, afastando qualquer chance de amarração para se eleger. Segundo os mais chegados, jamais prometeu cargos. Disse que formaria um corpo técnico, por competência comprovada e repetiu isso tantas vezes, que conseguiu um bom resultado: afastou os tranqueiras.

 

Isso resulta

Quando o gestor trabalha assim, escolhendo por competência, sem apadrinhamentos, ele quer resultados e se os nomeados aos cargos não suprirem as expectativas, desocuparão as vagas. O prefeito se sentirá mais à vontade de trocar as pessoas. Quem trabalha permanece; os que acreditam que a coisa pública é uma moita, deverão desocupá-la, independentemente a obragem.

 

Só agradecimentos

Os candidatos estão faceiros, devolvendo um abraço aos eleitores independentemente o sucesso nas urnas. É de estranhar que alguns políticos que se deram bem na vereança simplesmente desapareceram. E será que se poderia esperar outra coisa de certos e certas pessoas?

 

Devendo na praça

O Jurandir Latinha está fazendo uma vaquinha nas redes sociais para pagar uma pendura de cerca de R$ 4.080 em gastos de campanha. Ele contava com o envio de uma verba partidária, diga-se, prometida, jurada e conjurada, daí gastou por conta; agora o povo das gráficas e outros pequenos serviços não querem ficar no “prejú”.  O intrépido representante dos frascos e comprimidos, ops, quer dizer, dos fracos e oprimidos, espera a colaboração dos amigos. Bom, gastou essa grana e fez 277 votos.

 

E os amigos ajudam…

…entre lançar o apelo e o amanhecer da quinta-feira, 10, o Latinha já havia recebido um troco via PIX e, tudo leva a crer que pagará as contas no prego e ainda sobrará algum para tomar “os goles”, como ele mesmo diz. Ele fez um baita sucesso na campanha, mas nas urnas…

 

Saudade

Algumas situações são hilárias. Este colunista recebeu uma porção de cartinhas lembrando personagens folclóricos e que simplesmente não deram as caras nas eleições, como é o caso do China da Motinha, Paulo (Rocha) do Paletó Escandaloso e outros. Pensar que os eleitores sentiram saudades? Vai ver até eles se tocaram ou não participaram em razão de algum impedimento, vai saber?

 

Seo Bakri

O deputado saiu mesmo bastante fortalecido no pós eleições, pois elegeu ou reelegeu para cerca de 60 candidatos em prefeituras do Estado. Isso aconteceu em cidades como Toledo, Irati, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Ortigueira, São Mateus do Sul, Guaíra, Lapa, Palmeira, São Miguel do Iguaçu, Telêmaco Borba e Piraquara. O turquinho trabalhou e arrancou um bom sorriso do amigo e governador. O PSD ampliou de 128 para 162 prefeitos eleitos neste ano, e ainda falta Curitiba e Londrina no segundo turno. Se contarem os aliados os números são maiores. Não vamos esquecer que a agitação rumo 2026 já começou.

 

Pedágios

Barbaridade hein? Era o que faltava, pagar pedágio para cruzar as pontes. Menos mal, alguém andou espalhando que privatizariam a BR 469 e a Perimetral também. Mas voltando ao tema, quanto será que vão cobrar nas guaritas das pontes? E se já havia fila, é agora que o trânsito vai parar até Céu Azul, no mínimo. Ai…ai…ai…

 

Só terça-feira

Com o feriado da Padroeira e das Crianças, o GDia não circulará neste sábado o que servirá como pausa para ajustar os parafusos no parque gráfico. Muitos eventos acontecerão em Foz no finas de semana, logo teremos uma edição bastante receada na terça, incluindo o setor de política e as novidades.

 

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