Coluna do Corvo

Vamos pensar…

O General Silva e Luna terá uma bela experiência. A vida toda ele comandou, depois de sair de Agulhas Negras e, se tornar oficial e foi até o generalato, com a “quarta estrela”. Fazendo aqui uma soma, como ministro, mantinha a responsabilidade com cerca de 360 mil militares da ativa + 1.647 na direção-geral de Itaipu + 175 mil na Petrobras, o que resulta em um número maior que a população de muitas cidades. Agora, ele trocou de posição. É empregado de 295 mil iguaçuenses, juntamente com os servidores que receberão as suas ordens. Aqui entre nós, cabe ao povo saber comandar um comandado tão experiente.

 

Mão na massa

E o prefeito-recém-eleito começa a trabalhar, conversando com mais da metade da cidade, com certeza. Esses dias alguém precisou esconder o celular dele, para dar tempo de tomar um café. O homem não desliga, confidenciou um assessor e amigo. Sua maior preocupação é encarar desde já a “fila na Saúde” e para isso está conversando com o Beto Preto, que conhece muito do assunto e deve ajudar. Mas porque o General conversa tanto com as pessoas?

 

Humildade

Conversa porque é o princípio da governabilidade, apesar do aval de mais de 70 mil votos. Ele deve pensar na outra massa, bem mais de 220 mil munícipes, contribuintes, que dependerão de seus atos e dos 15 eleitos para o Legislativo. Foz precisa mesmo de uma revisão no diálogo e o General não está errado. E quanta coisa para resolver hein? Decerto a parede do apartamento deve estar cheia de papeizinhos colados, cada um com uma anotação.

 

Um certo conforto

Dizem que paira um ar de alívio na prefeitura e em suas secretarias. Se a eleição fosse para o segundo turno, a esta altura o povo estaria de olho nas gavetas, porque havia um rastilho de dúvida, o que é perfeitamente natural. “Com o General eleito as coisas serão, aparentemente, bem mais tranquilas”, desabafou um servidor que pediu para não ter o nome revelado. Ele disse bem, “aparentemente”. A vovó deste colunista sempre repetia a frase “as aparências enganam”.

 

Desperdício

Alguém deve começar a avaliar a propaganda eleitoral e pensar em uma nova reforma. Não é possível permitir a ação desleal e deslavada de certos candidatos com os moradores, animais e o meio-ambiente. Desta vez, este colunista fez questão de juntar o material “despejado” no jardim e calçada da casa, guardando para depois da eleição. Olhando a careta dos porcalhões e conferindo a quantidade de votos que fizeram, não valem o preço de um saco de lixo. Nenhum se elegeu e mal conseguiu ultrapassar uma centena de votos. “Maleducados”.

 

Não ganharam…

…o voto dos eleitores e tomara certas tranqueiras desistam de vez de aventurar a política, porque só deveriam sonhar com os salários e benefícios do poder. Mas é a Democracia e precisamos aceitar, apesar da raiva e inconformismo.

 

Agarrados na teta

A turma que está acostumada a viver de “indicação” que comece a procurar outro jeito de se safar, porque segundo contaram para este colunista, os carreiristas devem encarar a lista de extinção. Parece que a palavra “renovação” está sendo levada a termo, e francamente, os contribuintes agradecerão e os servidores também. Se há algo que um concursado não tolera é dar de cara com um neófito, querendo mandar. Adaptando o substantivo ao ambiente político, o neófito é um cabra que não sabe absolutamente nada e quer sentar na janelinha. Parece que isso não vai acontecer. Precisarão comprovar o conhecimento. O dinheiro do povo é sagrado para se gastar com neófitos.

 

E o mundão “véio” lá fora?

Pois é, ligamos o cabo no processo eleitoral e as coisas além nossas fronteiras às vezes passam em branco. Começando pelo resto do mundo, os furacões ameaçam devastar o hemisfério Norte, e depois do calor escaldante e incêndios, o povo aguarda uma quase nova era glacial. É no que dá mexer com a Natureza irresponsavelmente.

 

Oriente médio explosivo

Este colunista conheceu o Líbano nos anos 70 antes das guerras. Pensa um paraíso? Beirute era uma cidade empolgante, com cafés charmosos, excelentes restaurantes, avenidas cercadas de tamareiras despejando os frutos, com um aroma indescritível; tudo acontecendo ao sol do Mediterrâneo. De outro lado, a vista alcançava montanhas e não muito longe a neve. Mais adiante o deserto, olha, é de escorrer lágrimas ao lembrar e de chorar em ver o que acontece hoje no país. Puxa vida! E dói imaginar o povo libanês, hospitaleiro, alegre, amável, debaixo de tanta pressão e apreensão. É preciso fazer um reparo, o Líbano continua lindo, pujante, um lugar sempre ótimo para visitar, mas os vizinhos… quando isso vai acabar?

 

Ainda na Ucrânia

A guerra entre russos e ucranianos está longe de acabar, agora com o uso da máquina belicista internacional, que avalia uso de foguetes, veículos robustos de combate, enfim, o fruto de uma indústria muito lucrativa e que desaba nos mais frágeis e desprotegidos.

 

Tecnologia funesta

Um projétil bélico, por mais simples, só possui uma finalidade, acertar alguém. Isso mesmo. Uma bala é revestida, desenhada para viajar velozmente, com a aerodinâmica quase perfeita, guarnecida de um cartucho que a impulsionará em direção à uma pessoa. Invenção dos infernos e que não serve para mais nada que não seja causar tragédias. Coisa do capeta. Revoltante. E aí, a gente vê um povo se avantajando, com armas na cintura. Falam em nome da defesa, mas nem imaginam como é essa tal de “arte da guerra”. Somente quem vivencia, sabe o que isso significa.

 

Pelo Brasilzão

Os jornais possuem as suas galerias de manchetes e em quase todos os periódicos estão as imagens de satélites, com as manchas vermelhas cobrindo parte do território brasileiro, que além de não ser em nada pequeno, arde com a estiagem e a concentração de fumaça e partículas, que vão parar em nossos pulmões. A ciência emite alertas e o homem não entende, ou se faz de bobo. Os rios do Pantanal chegaram ao volume mínimo e isso ameaça o bioma.

 

Chuva bem-vinda

A água começou a dar as caras, e cai do céu sobre Foz do Iguaçu. É finalmente um prenúncio primaveril e isso pode acentuar, ajudando bastante os jardins e plantações, muito castigados pela seca nos últimos meses. A temperatura aliviou também. Algo que assustou um pouco foi a pororoca em algumas ruas. A mistura de poeira e santinhos dos candidatos formou uma massa estranha, muito eficiente no entupimento das galerias. A água segue o curso e não demora, se espalha.

 

“O Poder Silencioso do Grito”

Que baita nome para um livro hein? Mais do que caprichado; chama a atenção e aumenta o nosso apetite pela leitura, sobretudo com a força acadêmica de um grande amigo, o professor Adilson Pasini. E ao que parece, o conteúdo é bem mais forte que o nome, porque o autor ensaia temas como “a liberdade ameaçada”, “massa esmagada”, “turba insolente”, “academia conturbada”, “artimanha engenhosa”, além de uma coletânea de artigos, que enfim, estarão organizados. Eita expectativa hein? O lançamento está para acontecer e este colunista está mais do que ligado!

 

Joãozinho agradece!

Este colunista não é lá muito chegado em fazer torcida eleitoral, mas um amigo mexeu com esse conceito: o Joãozinho do Espetinho, que festeja a participação no pleito, independentemente do resultado. Para ele a experiência foi consagradora e mostrou o poder do relacionamento na política e o carinho dos amigos, por isso, ele agradece a experiência como candidato. Que bom a nossa sacrossanta Democracia, mãe de toda as querências humanas, contar com gente com a cabeça assim aberta quando o assunto é “participar”!

 

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