Coluna do Corvo

Pesquisa GDia

A provável data de publicação da segunda pesquisa Radar/GDia é a sexta-feira 13! Tomara isso não signifique agouro para uns e outros, que barbaridade! Sabemos que há candidatos mais do que supersticiosos; gente que foge de gato preto, evita escada e vai dormir acreditando em maus presságios. Nobres candidatos, abracem o otimismo que faz bem! Bom dia!

 

Sem culpa

Os candidatos que não apareçam colocando a culpa no jornal, diante dos números divulgados na pesquisa. A Radar exerce um papel muito importante no momento, e, os dados ajudarão aos que precisam dar manutenção de campanha, tentando melhorar o panorama. Não adianta, a briga é feia, exige concentração, empenho, esforço, votos não caem do céu.

 

Edição especial

O GDia está preparando um caderno para abrigar a dita-cuja pesquisa e a direção está matutando um jeito de lançar edição conjugada para o final de semana, assim os nossos ilustres leitores terão tempo de analisar os números.

 

Impressionante

Foi o país polarizar na área da política que até as crianças já utilizam estatísticas nos campinhos de futebol. A diarista do Corvo, por exemplo, vive discutindo a rejeição de uns e outros, o item que fala mais alto, onde os candidatos fazem cara de paisagem. Rejeição é o combustível mais poderoso na planilha de cálculos.

 

Espectro

Se há uma curiosidade em Foz, é o “espectro”, ou seja, saber como se comportam os nichos de direita, centro e esquerda e qual candidato se dá bem em todas as ideologias. Provavelmente isso será um dos pontos decisivos da eleição, uma vez que há candidatos que se declaram de “direita” batalhando votos em lados opostos, vice e versa.

 

Enigmas

Há também muitas discussões envolvendo o governo federal, estadual e Itaipu. Como é que farão para governar com um e outros? Não vamos aqui acreditar que as instituições correm o risco de rompimento, de virar as costas para municípios que elegerem candidatos que não compactuam com suas preferências. Isso não existe. O que acontece é a suposta facilidade na caixa de diálogo do pós-eleição. Escolhidos os representantes no Executivo e Legislativo, começa a briga por 2026. É assim que a roda gira.

 

Pluralismo

É provável que as eleições municipais ampliem o mosaico partidário. Será bonito de ver prefeitos de todas as siglas se juntando em associações de Municípios. Podem ir se acostumando porque o Oeste corre o risco de virar uma nova versão da Babel.

 

“Pois Zé”

Os candidatos tiram onda como podem. O representante do União Brasil aproveita o “Zé” em todas as cores e agora com musicalidade… “Zé…Zé…Zé e Leandro!”. Essas coisas impregnam.

 

Paulo magrão

Ou é problema de montagem gráfica, onde o Kodama aparece bem maior que o Paulo Mac, ou ele perdeu uns quilinhos e afinou para encarar a pega até o dia da eleição. Paulo também deu um tapa na cabeleira, e aparece usando um corte diferente nas madeixas nevadas. Vai ver o deputado Vermelho apresentou o cabeleireiro.

 

Paulo feliz?

Bom, o MP, em seus MPE, em seus “conclusos finais, deu parecer favorável ao deferimento da candidatura” do Paulo Mac, segundo a informação de um advogado amigo. Agora, o que falta, é a decisão da Justiça, mas olhando tecnicamente, não está errado avaliar que meio caminho já foi percorrido.

 

 

Lá no passado

Em 2016 e 2020 a promotoria apresentou Impugnação ao Registro de Paulo. A decisão de agora revela que Paulo estaria mesmo sem os impedimentos que tanto propagam contra ele, aqui entre nós, ao contrário de eleição de 2016, quando ainda havia liminares. Lembrando, em 2020 ele concorreu normalmente tanto que os votos foram computados, fato que já não ocorreu lá em 2016. Pensa o barulho quando sair a homologação? Barbaridade.

 

Cheiro de torresmo

A festa que aconteceu no Shopping Catuaí Palladium ainda guarda o aroma do churrasco pela zona sul da cidade. Cheirinho de pururuca é algo inconfundível. Ainda ontem um candidato andava pela Vila Carimã, e pelo visto, com a mesma camisa do final de semana, elevado o tom dos assados! Parece que havia saído de uma festança de porco no rolete, pelo cheiro e cor da pele.

 

Centro médico

Os candidatos deitam e rolam para falar do setor de Saúde, ampliação de horários de atendimento e, como fazer a população entender onde ir, em caso de doença. O problema é o setor público lembrar que a pessoa com dor, ou que está ao lado de um familiar agonizando, não possui essa paciência toda.

 

Outra coisa…

É no mínimo surreal uma cidade como Foz do Iguaçu, com hospitais de ponta, enviar pacientes para a realização de alguns exames em outros centros. É ridículo! Todos os exames exigem a preparação aos que se submeterão, e isso, pode levar até dois dias. Vamos pensar: o paciente vai fazer exame em Cascavel, Maringá ou Curitiba e precisará gastar com hotel, deslocamento, alimentação e tudo o mais? E pessoas assim, precisam de acompanhantes! Nem todos dispões de planos de Saúde e o SUS não atende a todos os exames. A Saúde ainda requer muitos avanços. Taí um momento bom para ampliar a discussão.

Baixa umidade

Parece que Foz do Iguaçu está competindo com o Deserto do Saara, talvez seja hora de considerar abrir resorts temáticos com camelos. Com 17% de umidade, a cidade está com o céu chio de fumaça! Enquanto isso, os moradores já estão se perguntando se os cactos serão a nova vegetação oficial da cidade.

 

Seca

Mas a seca não está de brincadeira. Com níveis de umidade dignos de um deserto, a recomendação do Ministério da Saúde é clara: beber água como se estivéssemos preparando para uma maratona (só que sem poder correr, porque, né, falta de ar). Então, fica o conselho: abra as garrafas de água, feche as janelas, e segure firme até a próxima frente fria – se é que ela ainda lembra como chegar por aqui!

 

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