Coluna do Corvo

Olha uma pesquisa aí gente!

A Radar Inteligência realizou por conta própria um levantamento antes das convenções e registou no TSE. Houve tentativa de impugnação, mas o assunto bateu na trave na Justiça. Os nomes são diferentes do levantamento realizado pelo GDia, que se prepara para uma nova empreitada após as convenções. Mas para não deixar os leitores chupando o dedo, o resultado é o seguinte:

 

Estimulada

Paulo 44,6%; General Silva e Luna 17,0%; Sâmis da Silva 9,3%; Aírton José 8,0%; Vitorassi 4,2%; Sérgio Caimi 1,5%; Zé Elias 1,2%; Latinha 0,3%; Brancos e Nulos 2,7%; Não Sabe, Não Opinou 11,2%. Os resultados não são muito diferentes do último levantamento. Obedecendo a Lei, vale destacar que o levantamento foi realizado nos dias, 15, 16 e 17 de julho de 2024; a contratante é a Radar Inteligência LTDA, por meio de recursos próprios, foram ouvidos 600 eleitores; a margem de erro: 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança: 95,5% o número de registro no TRE/PR é PR-04712/2024; com publicação autorizada a partir de 20 de Julho de 2024.

 

Espontânea

Paulo Mac aparece com 11,8%; General Silva e Luna 7,7%; Sâmis 2,5%; Sérgio Caimi 0,3%; Chico Brasileiro 0,3%; Aírton José 0,3%; Zé Elias 0,2%; Carlitos 0,2%. Não Sabe, Não Opinou 76,7%. Esse módulo é quando a consulta é realizada sem a indicação de nomes, e por isso as pessoas mencionam o que lhes vem à cabeça, como é o caso de Chico Brasileiro e o “Carlitos”. O que chama a atenção aí é o número de indecisos. A esta altura Kalito deve estar pensando em mudar de nome e o Caimi deve estar feliz. A próxima pesquisa divulgada pelo jornal é que vai fazer o pau torar, porque teremos os nomes dos “candidatos” com a influência dos vices, longe de serem apenas “pré”.

 

A correria

A construtora onde o Paulo Mac despacha anda num agito do outro mundo. Havia gente do lado de fora, uma vez que a recepção e os corredores estavam lotados. Francamente tem mais gente lá do que no UPA. Há quem considere montar barraca na calçada para ter a chance de ser atendido. Não demora a esquina da Rua Xavier da Silva com Marechal Deodoro estará rodeada de food trucks, kombis vendendo pastel, caldo de cana, cachorro quente e se bobearem, até tabuleiro de baiana com acarajé. Para terem ideia, a farmácia próxima resolveu atender 24 horas, tamanho o movimento.

 

Política & negócios

O problema é que em geral, uma coisa não se mistura com a outra e apesar do Paulo montar uma estrutura só para ele, do outro lado da rua, onde era a sedo do PDT, insiste em atender o povo em sua sala, no edifício da construtora. As filhas, que administram o setor de imóveis e, comunicações por fibra ótica, devem avaliar que bom seria se aquele povo todo fizesse algum negócio, do tipo comprar um apartamento ou assinatura de Tv.

Em frente

O espaço que o Paulo Mac montou para as tratativas políticas é de causar inveja em muito hoteleiro. O prédio foi todo reformado, com direito à megaposter ao fundo. Deram inclusive uma enjambrada nos bancos de madeira, igual de igreja. Cadeira forradas só para quem compor a mesa. Mas dizem que o espaço já ficou pequeno. A foto ilustra uma reunião comum e em primeiro plano aparece o Piolla, analisando ao certo que é que foi fazer lá.

 

Caimi firme

A convenção do partido será no dia 04 de agosto às 16 horas no Líder Palace Hotel e, segundo o pré-candidato Sérgio Caimi, as chances são muito grandes de participação no primeiro turno, “porque não desisto e os apoiadores e amigos estão confiantes”, justificou. O PMB se apresentará em duas versões nas eleições: PMB vai se apresentar na Campanha como Partido da Mulher Brasileira e, “Por Mais Brasil”. Ao que indica, Caimi não aceitou propostas de compor vice de outros pré-candidatos. Quem será o vide dele então?

 

UB não vai

Ao que parece, a gravação de Sérgio Moro foi mesmo levada bastante ao pé da letra. O União Brasil fará a convenção no final de semana e deve encarar as urnas no primeiro turno. As conversações com outras agremiações, encabeçadas pelo PP, deram na trave segundo uma fonte em Curitiba.

 

Organização

“Olha, estou impressionado como o Zé Elias e o jeitão que ele põe ordem na turma” revelou um adversário. Bom, para começo de conversa é alguém com muito conhecimento na área de administração, educação, organização e métodos. Se dirigir escola de samba, é provável que os sambistas marchem. Como hoje é sábado, esse tipo de comentário pode ser publicado.

 

Vitorassi & Cia

Confidenciaram para este colunista que apesar do assunto sacramentado com o PSB, o PT está tentando convencer a executiva nacional de lançar candidatura em Foz, contando com a Federação Brasil Esperança, ou seja, com o apoio do PV e PCdoB. O caso é que metade dos filiados desses partidos já se convenceu do contrário.

 

Vamos fazer as contas

Com as convenções se aproximando, tudo nos faz crer que teremos quase uma penca de candidatos, são eles: Paulo Mac, General Silva e Luna, Sâmis da Silva, Airton José, Kalito, Vitorassi, Caimi, Túlio Bandeira, Latinha e, mais dois. Pode ser, completa uma dezena. Há várias leituras matemáticas para isso. Uns acreditam que a divisão de votos carregue o pleito para o inédito segundo turno, outros pensam o contrário e isso depende muito onde é que estão os votos. É preciso uma cabeça igual do Einstein para acertar nas equações.

 

Calça de veludo

Foz é bem assim mesmo, do tipo bunda de fora ou calça de veludo. Viviam dizendo que faltavam museus, e que a unidade ao lado de Itaipu (ECOMUSEU) vivia fechada, em reformas de catedrais, que nunca terminam. Em apenas uma semana a cidade vislumbra uma filial do Pompidou, Casa da Memória e Estação Cultural. Não vamos nos admirar caso o povo do Louvre fique enciumado e resolva transferir o museu para a nossa cidade.

 

Faltam os teatros

Não se apoquentem, porque poderá acontecer o mesmo na área da dramaturgia. A lamúria por um Teatro Público logo será anunciada por nove entre dez futuros candidatos, enquanto isso, o Barracão apodrece, a sala do Monsenhor Guilherme abriga os mosquitos, e o CRV de Itaipu utiliza o espaço apenas para quem for conhecer a Usina; o Teatro do Barrageiro, segundo argumentam, fica muito longe da cidade e vários outros espaços vão recebendo gente conforme o calendário de eventos. Há quase uma dezena de locais em condições de abrigar até um festival, se for o caso. Daí, depois que construírem o “Thiatro”, cadê as companhias cênicas, o pessoal para ocupar o palco?

 

Teatro sim!

É preciso construir um espaço público, aportar circuitos, festivais, receber espetáculos, mas a política cultural precisa abrir mais incentivos para assegurar a existência do movimento teatral, amparando o desenvolvimento da arte, além do mais, resgatar a musicalidade iguaçuense, que foi simplesmente sepultada! Onde foi parar a banda, a orquestra sinfônica, o coral, as cameratas, as formações de metais e cordas, que tanto alegravam a cidade, os eventos, recebendo celebridades que cobriam Foz de elogios? Quer dizer, antes do físico, é preciso um ajuste no intelectual, para não jogar dinheiro fora.

 

Orçamento

Ainda na linha da calça de veludo, os governos se alternam e as fatias orçamentárias continuam as mesmas, salvando a Saúde, tentando melhorar a educação, tapando buracos, repondo as reivindicações de servidores, fazendo lombadas e coisas do tipo, mas cadê a grana para equilibrar as necessidades do Turismo, do Esporte, da Cultura? Essas fatias são sempre relegadas, próximas de serem varridas para debaixo do tapetão político. Isso precisa de corretivo, de coisa séria e não remendos.

 

Como é que vão fazer?

Vamos perguntar aos nossos valorosos e ainda pré-candidatos, como administrarão a grana dos contribuintes, e, manejarão o Orçamento, da preparação à execução, claro, sempre de olho no LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Mas como ontem foi sexta-feira ficou difícil responderem, por causa da correria. A ideia é juntar todas as respostas e publicar uma ao lado da outra assim o leitor, que por sua vez é eleitor, poderá comparar. Um bom final de semana a todos!