Vermelho diz que liberação dos cassinos pode atrair R$ 100 bilhões em investimentos
O deputado federal Vermelho anunciou nesta quarta-feira (17) que o Projeto de Lei que libera cassinos, jogo do bicho e outros jogos no Brasil será apreciado no plenário do Senado no início do segundo semestre de 2024. Vermelho, que integrou o grupo de trabalho da Câmara responsável por modernizar e atualizar o projeto, destacou que o texto foi aprovado pelos deputados após amplos debates.
“A maioria dos senadores está convencida de que a liberação dos jogos será fundamental para fomentar o turismo, gerar empregos e garantir uma importante fonte de arrecadação para o país investir em outros setores”, afirmou Vermelho. O projeto, já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, terá sua votação no plenário como uma das pautas prioritárias do segundo semestre, conforme anunciado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O senador Irajá, relator do PL, confia na aprovação e minimiza as resistências, acreditando que a medida vai impulsionar o turismo e criar mais empregos no Brasil.
Vermelho aponta que os dados em seu poder estimam investimentos de cerca de R$ 100 bilhões em novos projetos nos próximos cinco anos, além da geração de mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. “O Brasil não pode abrir mão desses investimentos e das consequências positivas de sua implantação”, destaca o parlamentar.
Segundo Vermelho, países que legalizaram os jogos viram um aumento significativo no turismo, enquanto o Brasil permanece fora desse circuito mundial. Ele cita o exemplo de Foz do Iguaçu, que recebe cerca de 2 milhões de turistas por ano, muitos dos quais atravessam a fronteira para apostar no Paraguai ou na Argentina.
O deputado acredita que a aprovação do texto pode tornar o Brasil o terceiro maior mercado do mundo em jogos de apostas, atrás apenas dos Estados Unidos e do principado de Mônaco.
Apoio Presidencial
Caso aprovado no Senado, o PL dos Cassinos tende a ser sancionado pelo presidente Lula, que já manifestou acordo com os congressistas para agilizar o texto, com o aval do Ministério da Fazenda.
Foz do Iguaçu terá um cassino
Vermelho fez parte do grupo de trabalho que atualizou e modernizou o projeto dos cassinos. Ele garantiu que Foz do Iguaçu terá um grande cassino com salas de jogos, restaurantes, bares e um salão para shows musicais e eventos culturais. “Um cassino em Foz do Iguaçu vai beneficiar toda a rede turística, os atrativos, setor de transportes e o próprio município, que aumentará sua arrecadação”, argumentou o parlamentar.
Vermelho argumenta que a legalização dos cassinos tem o potencial de atrair grandes investimentos tanto nacionais quanto internacionais. Empresas do setor de entretenimento e turismo veem no Brasil um mercado com vastas oportunidades devido à sua diversidade cultural e beleza natural. Os cassinos podem impulsionar a infraestrutura turística, incentivando o desenvolvimento de novas áreas e revitalizando regiões menos exploradas.
Os cassinos regulamentados representam uma fonte significativa de receita fiscal. Estima-se que a legalização possa gerar bilhões de reais em impostos anualmente, proporcionando ao governo recursos adicionais para investir em setores essenciais como saúde, educação e segurança. A regulamentação também permite um controle mais rigoroso sobre a atividade, reduzindo a evasão fiscal e combatendo práticas ilícitas.
“A implementação de cassinos cria uma ampla gama de oportunidades de emprego, desde a construção até a operação dos estabelecimentos. Serão necessários profissionais de diversas áreas, incluindo hotelaria, segurança, alimentação, limpeza e entretenimento. A geração de empregos não se limita às grandes cidades, podendo beneficiar também regiões periféricas e menos desenvolvidas”, destaca o parlamentar.
Ele acrescenta que a legalização de cassinos no Brasil representa uma oportunidade de modernização e crescimento econômico. Ao atrair investimentos, aumentar a arrecadação de impostos e criar empregos, a medida pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável do país.
- Da redação com assessoria