Como nossas emoções moldam nossas escolhas alimentares
Descubra como emoções como alegria, tristeza e ansiedade influenciam nossas escolhas alimentares e estratégias para uma alimentação mais saudável.
Da redação com assessoria
A alimentação vai além das calorias e nutrientes; ela também é influenciada por nossos estados emocionais e psicológicos. A nutricionista Joice Lidia da Silva, especialista em Alimentação Comportamental, explica como emoções como alegria, tristeza e ansiedade moldam nossas escolhas alimentares.
Alegria e escolhas saudáveis
A alegria tende a promover escolhas alimentares mais saudáveis, como frutas e vegetais. Isso ocorre devido à liberação de hormônios como serotonina e dopamina, que melhoram o humor e aumentam a motivação para optar por alimentos que promovem o bem-estar.
Tristeza e alimentos reconfortantes
Quando estamos tristes, podemos buscar conforto em alimentos ricos em açúcares e gorduras. Embora proporcionem alívio temporário, esses alimentos podem gerar sentimentos de culpa posteriormente. Reconhecer essa emoção é crucial para buscar alternativas mais saudáveis para lidar com a tristeza.
Raiva e escolhas impulsivas
A raiva pode levar a escolhas alimentares impulsivas e ao consumo excessivo de alimentos. Isso é influenciado pela liberação de adrenalina e cortisol, que aumentam a sensação de fome e desencadeiam desejos por alimentos doces e calóricos.
Medo e apetite
O medo pode ter dois efeitos opostos: suprimir o apetite ou levar ao “comer por conforto”. Essa emoção, ligada à resposta de sobrevivência do corpo, pode alterar significativamente os padrões alimentares, resultando tanto em compulsão alimentar quanto em períodos prolongados sem comer.
Nojo e preferências alimentares
O nojo pode afastar-nos de certos alimentos devido a experiências negativas ou preconceitos alimentares, mas também pode limitar a experimentação de novos alimentos.
Ansiedade e comer emocional
A ansiedade frequentemente leva ao “comer emocional”, onde buscamos alívio do estresse em alimentos ricos em açúcar e gordura. Esse padrão pode perpetuar um ciclo de ansiedade e maus hábitos alimentares.
Tédio e comer por distração
O tédio pode resultar no “comer por distração”, onde consumimos alimentos não por necessidade física, mas como forma de passar o tempo. Isso pode contribuir para o ganho de peso e para uma relação menos saudável com a comida.
Compreender como nossas emoções influenciam nossos hábitos alimentares é essencial para adotar uma alimentação mais saudável e equilibrada. O filme “Divertida Mente” oferece uma perspectiva criativa sobre como nossas emoções moldam nosso comportamento. Reconhecer essa conexão nos permite fazer escolhas alimentares mais conscientes e promover o bem-estar geral.