Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu recebe novos delegados

A Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu passou por uma troca de comando. Na manhã de quarta-feira (19), tomaram posse na unidade os auditores fiscais Cézar Augusto Vianna, que assumiu o posto de delegado-geral; e Cláudio Roberto Caetano Marques, que responde agora como delegado-adjunto.

O auditor fiscal Paulo Bini, que comandou a alfândega por quase seis anos, continuará atuando na fronteira, porém em uma nova função. Ao se despedir do comando, o servidor enalteceu as inúmeras ações realizadas pela Receita na fronteira, com recorde de apreensões e agradeceu a parceria com as forças de segurança e outras instituições, que garantiram bons resultados nos últimos anos.

“Nós temos muitas áreas de atuação em Foz, mas o que eu gostaria de destacar é a facilidade de se trabalhar nesta cidade, com as parcerias que a gente tem e com a equipe de profissionais que compõe a alfândega”, disse.

A solenidade de transmissão de cargo contou com a presença de diversas autoridades das forças de segurança locais, além de membros do poder público municipal, servidores de diversas localidades da Receita Federal e representantes do Paraguai e Argentina.

O novo delegado-chefe atuava até o presente na chefia da fiscalização, na aduana da Ponte Internacional da Amizade. Para o lugar de Vianna, a Receita Federal indicou o auditor fiscal Nioberto Vicente Barros. O servidor foi transferido do Maranhão para Foz, e já está à frente das atividades da aduana entre Brasil e Paraguai e também no Aeroporto Cataratas.

“Eu estou em Foz há 20 anos e agora fui indicado para o cargo de delegado, no qual permanecerei pelos próximos três anos. Nós conhecemos a realidade da cidade, conhecemos a população e temos um pessoal muito bem preparado. Nosso objetivo é dar continuidade ao trabalho já realizado, melhorando o que for preciso, com foco também nos novos desafios que irão surgir”, destacou Cézar Vianna em breve discurso.

Sobre as prioridades da RF nos próximos anos, o delegado afirmou que neste momento uma parte das atenções estão voltadas a estruturação da logística de abertura das novas aduanas entre Brasil e Paraguai, na Ponte da Integração.

“O foco do nosso trabalho é o combate ao contrabando e descaminho. Agora, no presente, o momento é de se pensar na abertura das novas aduanas e como esta ação ocorrerá atendendo aos desejos da sociedade e também a todos os critérios técnicos necessários de todos os órgãos envolvidos”, ressaltou Vianna.

 

Ações e resultados

As apreensões de contrabando, descaminho e tráfico realizadas pela Receita Federal em Foz do Iguaçu atingiram R$ 580,6 milhões em 2023. O montante aumentou em mais de 20% quando comparado ao ano de 2022, que registrou R$ 449,1 milhões em mercadorias retidas.

O resultado alcançado no ano passado é fruto de flagrantes e operações realizadas pela RFB em conjunto com outras forças de segurança, como Agência Nacional de Transportes Terrestres, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Força Nacional, Exército, Batalhão de Polícia de Fronteira, Polícia Militar e Polícia Civil do Paraná.

Quase metade do volume de apreensões, cerca de 39%, corresponde a cigarros e similares. Este tipo de produto, trazido quase sempre do Paraguai, tem a importação proibida, mesmo assim é bastante visado pelos contrabandistas pela facilidade de transporte, distribuição e lucro em território nacional.

 

Social

Uma boa parcela dos produtos apreendidos pela Receita Federal, como eletrônicos, produtos de informática, perfumes, brinquedos e outros são destinados, após os processos legais, para instituições beneficentes. As mercadorias podem então ser incorporadas para uso da própria instituição, ou vendidas em bazares para a aquisição de recursos.

Com isso a Receita contribui socialmente, atuando também e outras frente como a arrecadação de donativos para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul, em ação realizada em Foz.

  • Da redação /Foto: reprodução 

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