Coluna do Corvo

Festas & festas

No final de semana aconteceu a Festa Maina na Catedral Nossa Senhora de Guadalupe. No sábado, por volta das 19 horas, segundo um policial, havia mais de 5 mil pessoas andando entre as barracas, nas mesinhas e principalmente enfileiradas para adquirir tickets de bebidas e alimentos. Os organizadores devem se preparar pois muitos frequentadores estavam descontentes. Para pagar por um quentão, era necessário aguardar cerca de 50 pessoas na frente; a barraca mais concorrida era a do “yakisoba”, com quase uma hora de espera. Iguarias como os populares “espetinhos”, por exemplo, decepcionaram. É chato criticar festa de igreja, mas as pessoas saem de casa com expectativas de diversão.

 

Espetinho de sushi

Para uma festa daquela magnitude, tão esperada, e envolvendo a comunidade cristã, havia apenas uma pessoa assando os espetinhos em uma churrasqueira minúscula. O homem mal conseguia dar uma cor na carne e na primeira mordida dava para sentir o espeto cru e gelado. Os párocos, padres e bispo não devem entristecer com as publicações aqui, elas são fruto da realidade e isso é importante para melhorar daqui em diante. É preciso dar uma ajeitada na casa.

 

Dedicação

Se há milhares de frequentadores, centenas de frequentadores e associações dão um duro danado para realizar a festa, mas por melhor o propósito, as reclamações acontecem, como o problema de estacionar veículos. A área oficial para deixar os carros cobrava o preço fixo de R$ 15,00 e, diante disso, faltou espaço nas ruas, em todo o perímetro, inclusive gente estacionando em frente à portões de residências. Não chega a ser um estacionamento caro, o caso é que os frequentadores pensam diferente. De toda a maneira, o clima era de confraternização e até o friozinho ajudou. Outras reclamações abordam o lixo espalhado, a falta e acomodações e o espaço dedicado aos artesãos muito escondido.

 

Ecos da quinta-feira

A ação da Guarda Municipal em multar e se fosse o caso, guinchar os veículos nas imediações da Câmara Municipal, na noite da quinta-feira passada ainda está rendendo burburinho. Não se sabe ao certo quais os motivos, mas a falta de local para o estacionamento é certamente um deles. Há uma enorme demolição de edifícios no perímetro, com muito barro e entulho espalhado. Para muitos, o recurso foi encontrar espaço em frente ao edifício da antiga Caixa Econômica Federal, ou do outro lado, na Terceira Pista da JK, um local escuro e considerado inseguro.

 

Estacionamento?

É uma situação confusa e que inspira cuidados até na abordagem jornalística, afinal de contas a guia não é rebaixada, no entanto, não há placas proibindo o estacionamento na área que compreende o imóvel que hoje é privado. As pessoas estacionaram onde antes havia um jardim, portanto longe de atrapalharem ou colocarem em risco os pedestres. Em outras palavras, os veículos estavam no perímetro do imóvel e ao que se entende, ele não foi cedido à prefeitura. Em tese, não poderiam ser multados, esclareceu um advogado.

Área regulamentada?

As multas (foto) informam o seguinte: Código 54521 Art. 181, VIII, que seria estacionar o veículo “no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público”. O local em questão não se enquadra na tipificação do artigo. Quem foi multado deve recorrer. Mas aqui entre nós, independentemente se houve infração, se é em razão de encrenca política, desavença pessoal, desatenção, abuso de poder ou o que possam dizem, não deveria se tornar um caso tão controverso, bastaria o bom senso, sem tanta pressão. Segundo uma informação, uma investigação está em vias de ser instaurada.

 

Nomes de ruas e numeração das casas

Às vezes há situações que nos remetem a pensar: uma briga de trânsito se deu, porque o veículo que ia na frente, andava muito devagar e mesmo com a sinalização de alerta acionada, atrapalhava quem vinha atrás. Na briga, o motorista acuado se defendeu: “estava indo devagar porque não consegui achar o nome da rua e nem da casa, uma vez que os números estão fora de ordem e apontou para a situação em que a casa de número 1.183, era vizinha do número 21, na localidade da Vila Borges. Bom, se depender de encontrar um endereço esperando achar placa de rua em Foz do Iguaçu isso nunca vai acontecer. Quem não usa Waze, Google ou aplicativos assim ficará o dia todo passarinhando.

 

Já que o assunto é trânsito…

Os moradores afetados pela Perimetral Leste mandam ver em audiência pública sobre o acesso e os impactos causados hoje e os que poderão mudar a vida do povo depois. O isolamento da Mata Verde e adjacências é um drama, ainda em tempos de chuva. A paciência dos moradores anda pela tampinha, tudo está complicado nas localidades, os serviços de saúde, as escolas, os mercadinhos e açougues que não conseguem abastecer.

 

Outros lados

Na audiência pública a população carpiu rente ao chão, mas em algumas comunidades o tema se divide, como é o caso Jardim Buenos Aires, Carimã e Novo Horizonte. Apesar das reclamações e o temor pelo isolamento, os comerciantes que souberam realizar estratégias para atender as populações estão se dando bem. A situação parece ser mais crítica na área do Jardim Cataratas que é lindeira e sim, com isolamento agravado. Ficará pior depois da obra pronta.

 

As autoridades

Além de vereadores, praticamente todas os responsáveis envolvidos na grande obra estruturante estavam na audiência pública e, em alguns momentos se sentiram acuados com a chuva de questionamento. Quem esteve presente garante que a maioria das dúvidas eram pertinentes, mas para variar, ocorreram desabafos exagerados e até políticos. Mas o fato é que nas condições atuais, em locais como a Mata Verde, por exemplo, nem os veículos de aplicativos prestam serviço.

 

Sem o DNIT

A ausência de representante do órgão federal complicou um pouco o debate, ainda quando o assunto eram as passagens ao longo do percurso, ou o acesso aos bairros. Em geral, tudo depende do DNIT e claro, não faltaram os exemplos do isolamento causado pela BR 277.

 

Natimorta

É impressionante a opinião das pessoas em anteciparem a falência da iniciativa mesmo antes de funcionar e ser entregue, e neste caso, a ausência da duplicação foi um ponto muito debatido. Dizem que o que seria uma Perimetral agora é uma “transversal”, em razão das alterações no traçado. Além das transposições, ainda faltam respostas para a ampla utilização da via, uma vez rotula apenas o transporte pesado, sem mencionarem o turismo ou alternativas para o eixo onde estão boa parte dos hotéis. O fato é que a Perimetral encurta o caminho até a BR 277 e livra o centro da cidade do trânsito.

 

Política

Segundo o Blog do Esmael, a direção nacional do PT teria aprovado uma aliança com o deputado Luciano Ducci, em Curitiba. Houve votação e a maioria (15 votos a favor e 7 contra), aprovou a aliança estratégica com o deputado do PSB. Encerraram inclusive as discussões internas sobre a possibilidade de uma candidatura própria.

 

Foz no pacote?

O assunto estava sendo debatido nos bastidores de Foz do Iguaçu, uma cidade nos planos do PSB defender a pré-candidatura do radialista e advogado Aírton José. Até o fechamento desta edição ainda não se sabia se o diretório do PT em Foz, se enveredou pelo mesmo destino da capital.

 

Bagunça dos índios

Olha, sou apaixonada pela cultura brasileira e penso que a influência indígena é fundamental. Triste e ver como essa gente está invadindo a cidade e de que maneira agem. Do lado de casa existe uma caçamba de obra e os vizinhos jogaram o lixo lá. No domingo cerca de três famílias de indígenas tomaram conta do local e espalharam o lixo por todos os lados. Dava dó vê-los procurando comida, tanto que a vizinhança se uniu, cada um dando um pouco de alimentos. As crianças principalmente eram as que mais demonstravam desespero.

L.M.C.D, a leitora pediu para não ter o nome divulgado

 

Atravessando a fronteira (resposta)

Casos assim tem ocorrido na área sul da cidade, com famílias que ingressam pela Ponte Tancredo Neves, oriundas da Argentina. Há relatos de grupos acampando dias embaixo de árvores e marquises, com crianças ao relento, ainda mais em época de frio. Donos de estabelecimentos comerciais estão preocupados, porque situações assim ocorrem o tempo todo.

 

Frio e chuva

O inverno chegou e com ele a garoa chata. As temperaturas nem estão tão baixas, por volta dos 12 a 14 graus, mas a sensação térmica atua nos ossos, obrigando as pessoas a se agasalharem. Como a queda de temperatura foi abrupta, quem não sofrer com o frio, pode morrer por causa do mofo nas roupas. Eita que o cheiro de naftalina mata até as formigas na rua! Como praticamente não houve espaço para o Sol, os ácaros estão impregnados. Haja loratadina! A dica para acabar com os ácaros e mofo é diluir vinagre em água, umedecer um pano e passar nas roupas. É uma medida muito recomendada e funcional. O perigo é sair por aí cheirando salada de alface, ainda se a roupa for verde. Uma boa terça-feira a todos!

 

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