No Bico do Corvo

Vai que é tua Corvo

Poxa, se a Gazeta do Povo lançou a jornalista Cristina Graeml para disputar a prefeitura de Curitiba, o nosso GDia bem que poderia aproveitar a onda e lançar você, não é Corvo? Imagina um Corvo na cadeira de prefeito? É melhor que urubu, carcará, gralha, gavião, coruja e outras aves. Vai que cola, ou melhor, que rola.
Pedro R. V. Simão

O Corvo responde: nem de brincadeira. Na política, o Corvo só prefere a arquibancada e se der, com o pote de pipoca. O Corvo tem medo dessas brincadeiras pois dá de o povo levar a sério e o assunto termina igual ao Cacareco, o rinoceronte que foi eleito em São Paulo nos anos 50. Não dá para brincar com assunto sério.

 

No “Podemos”

Contaram para o Corvo que a direção do atual partido de Paulo Mac Donald Ghisi quer deixa-lo à vontade para disputar a eleição, sem qualquer exigência, diferente do que anda sendo publicado nas redes sociais. O problema é que o Paulo ainda não deu uma pio sobre o assunto. “Os outros é que falam”, revelou um amigo próximo do ex-prefeito. Embora nas pesquisas, boca do povo e na lista de pré-candidatos, ele ainda não se manifestou oficialmente.

 

Primo canto

Segundo dizem os espectadores dessa novela eleitoral, Paulo Mac deverá se manifestar mais na frente. “Por enquanto está apenas analisando as possibilidades e fazendo os cálculos”, confirmou outra pessoa bem próxima. O que o Mac não deve querer, de jeito nenhum, é que a próxima empreitada em busca dos votos se transforme em aventura. Sendo assim ele fará o “primo canto” no momento que julgar ideal e se sentir seguro que nenhum rojão chamusque a coisa.

 

…antes porém…

Uma coisa é certa, Paulo conversa com todo mundo. Chegam a fazer fila em frente ao escritório onde trabalha, em sua construtora. Lá o povo anda de um lado ao outro falando de projetos, concreto, terrenos, acabamentos, tipos de tijolos azulejos e o engenheiro mor, só discute política e o que ainda sonha realizar em Foz. Já levou vários puxões de orelha de uma porção de colaboradores, mas não adianta, Paulo pode sair da política, mas ela não desgruda dele. Segundo disseram ao Corvo, o Mac deve dar um breve passeio pela Toscana e só depois vai mandar ver no assunto eleitoral.

 

Outro que gosta de conversar

Segundo disseram a este Corvo, o General Silva e Luna está lapidando os pontos de um programa de governo, preparado para ser discutido com os eleitores. Alguém antecipou que a campanha de Silva e Luna será na porta das residências, dos casebres às mansões, em todas as localidades da cidade. Ele deverá conversar com os moradores e apresentar as soluções para cada uma das dúvidas questionadas. Se for assim, irá pelo menos chamar muito a atenção.

 

Dinheirinho contado

O Corvo também descobriu que o General é muito econômico quando o assunto é investir em propaganda eleitoral. Taí uma semelhança com o seu suposto adversário, o Paulo Mac, mão de vaca conhecidíssimo em caso de gastança. Sendo assim, se depender, teremos campanhas baratas. Quem pensa em ficar rico nas eleições, pode tirar o cavalo da chuva.

 

Marketeiro

Dizem os bicos miúdos que o General terá à frente de sua campanha alguém com muita experiência em estratégia, detecção de terreno, táticas de contraguerrilha, com atuação comprovada em ministérios, binacionais e em uma das maiores petroleiras do mundo! Quem será o cara? A resposta é simples: ele mesmo, o General em pessoa. Ele adora desafios e de ficar matutando soluções para tudo o que surge. Com Paulo e o General na disputa, teremos momentos inolvidáveis na corrida eleitoral, isso podemos nos certificar desde já.

 

E os outros?

Pois é, o tempo está passando e algumas figuras estão simplesmente desaparecendo do cenário. Em outras épocas acontecia o contrário. Só se escuta falar do Paulo, que ainda nem se considera um pré-candidato e do General, candidatíssimo, ao que parece. Sâmis da Silva deu uma esfriada nos planos e aguarda novas decisões na Justiça; Tércio Albuquerque jogou a toalha para cuidar da saúde, coisa que faz muito bem; João Morales ajeitou os flaps no modo cruzeiro, e deverá manter o voo até final de fevereiro; Adnan El Sayed está de olho no governo do Estado e espera pelos novos movimentos, os que são articulados pelo governador e seu fiel escudeiro Hussein Bakri; Nilton Bobato “retrabalha” as bases do PT e administra calmante no café do Dilto Vitorassi; o recém lançado Sergio Caimi espera uma brecha e é um nome forte para compor como vice; Vermelho, Matheus e Cia analisam o tabuleiro e, dependendo a costura, podem criar uma novidade, porque não gostam de tropeços e nem de errar o pulo; e no fim, sabemos que outros nomes surgirão, mas muita linha vai incorporar o bordado, por isso, é providencial a calma e aguardar o que virá.

 

Bem no meio do caminho

O Carnaval vai esfriar um pouco mais o rebuliço político. Só depois da folia é que os candidatos acertarão o passo. Falar nisso, o Corvo descobriu que muitas pessoas estão planejando uma mudança total de ares no carnaval iguaçuense. Estão surgindo novos movimentos nos bairros e pode ser, já em 2025 ocorram manifestações na Vila Iolanda, Três Lagoas, Vila A, Jardim São Paulo e Porto Meira. Traduzindo: as localidades organizarão a festa na rua, o que é muito bom. Dependendo, a Fundação Cultural terá que rever a programação, ou apoiando as iniciativas ou descobrindo outro local para o evento. Muita gente não aprova o evento na Terceira Pista. Todos reclamam a ausência do Carnaval da Saudade onde acontecia.

 

Por que mudou?

O Corvo recebe corriqueiramente mensagens de foliões e moradores querendo saber a razão da extinção do Carnaval da Saudade. O fato é que morreu mesmo; mudou de lugar e perdeu completamente a identidade. Uns acreditam que foi briga com os evangélicos que frequentam o templo ao lado, mas a razão foi outra: alguns moradores dos edifícios na área dos festejos é que ameaçaram acabar com a festa por meio de ações na Justiça. Certamente não morariam em cidades como Salvador e Recife, totalmente tomadas pela folia. É uma questão de hábito e convívio. Agora, mudar a festa de lugar, porque incomoda a uns e outros é algo de se pensar, não é? O Carnaval da Saudade nunca passou das 23 horas.

 

Aprovação

O que ajudou o Carnaval da Saudade cair na graça da população foi justamente a proposta de acolhimento das famílias, a começar pelas crianças e idosos, gente que antes brincava nas matinés dos clubes. Por isso passaram a realizar concursos de fantasias e blocos.

 

Uma novidade

Os foliões receberão uma boa notícia e é pena que está em cima da hora este ano: a Vila Iolanda se articula para realizar pelo menos uma matinê. O palco seria o final da Avenida Iguaçu, com espaço para a criançada, pais e avós. Comerciantes e moradores pensam em um coreto para as marchinhas, reunião de blocos e seriamente querem atrair até eventos como a Canja do Galo Inácio. Não se pode deixar de encarar a proposta como muito atraente. Seria uma festa para começar no início da tarde da terça-feira e terminar exatamente as 22 horas.

 

A Canja e o futuro

O evento possui fundadores e pessoas que foram se juntando ao passar dos anos. Hoje uma legião de colaboradores vê a Canja como um bem iguaçuense e que provém importante ajuda às entidades. Praticamente todas foram atendidas pela iniciativa. Segundo este Corvo soube, estão reorganizando a proposta, em ação que será capitaneada pelo Rotary Club Foz do Iguaçu – Grande Lago, que hoje realiza com muita seriedade a tutoria do evento, uma manifestação solidária, mas que mantém o espírito carnavalesco.

 

Estatuto

Acontece que a Canja é um evento muito organizado e que possui poucas regras, mas de certa forma inflexíveis. Basicamente elas são: apoiar uma entidade carente voltada para infância e nutrição, com total reversão da renda (venda das porções, camisetas e alimentos excedentes) e, o evento deve ser realizado apenas na terça-feira de Carnaval. Isso não deve mudar, mas os organizadores estudam maneiras de marcar presença em outros eventos, como é o caso da Fartal. Há uma proposta que entrará em votação: o lançamento da Canja durante o aniversário de Foz, assim haverá mais de meio ano para organizar a demanda.

 

Que venha o Carnafalls

Segundo uma pesquisa realizada faz alguns anos, cerca de 15% da população sai para as ruas para brincar o Carnaval. 85% prefere distância, mas muita gente dá audiência aos desfiles pela televisão, até porque não há outra opção. O fato é que boa maioria prefere descanso, paz e tranquilidade. Isso é muito observado quando se fala em gastos. E diante de um quadro assim, o orçamento se equilibra, até porque é complicado investir um monte de dinheiro em blocos, bandas e decoração e em razão disso, deixar de investir em outras atividades no resto do ano, como teatro, balé, e apoio à literatura, poesia, artes plásticas e afins. É uma questão de consciência administrativa. Mesmo assim a proposta de realizar o calendário de folia sempre está nos planos da Fundação Cultural.

 

Queda de braço

O Corvo não comenta, mas está de olho na briga que há entre brasileiros e paraguaios nas deliberações em Itaipu. Segundo consta, há muito radicalismo na negociação e no fim das contas, quem vai bater mesmo o martelo são os presidentes dos dois países. Alguém garante que tudo isso era esperado.

 

Já foi pior

Muitos não sabem e nem imaginam, mas Brasil e Paraguai quase conflitaram para valer quando começaram a imaginar a gigante de concreto. O então chanceler brasileiro Juracy Magalhães precisou de paciência para lidar com o paraguaio Sapena Pastor e chegou a ameaçar o rompimento de relações. Dificilmente isso ocorrerá nos dias atuais e é impossível imaginar um paredão separando a usina e dois lados, com cada parte usufruindo independentemente. Não dá. O estremecer sempre precede qualquer acordo. Vamos ficar de olho, o que não queremos é ver o Brasil atirando tomates nos paraguaios e eles devolvendo mandiocas. Uma boa sexta a todos!

 

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