Foz já registrou 5,6 mil nascimentos e pouco mais de 2 mil óbitos em 2023

Mais de 5.640 crianças nasceram em Foz do Iguaçu neste ano. Os números são do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registrados de Pessoas Naturais (Arpen), e apontam que o município tem uma média de 16 registros por dia.

Os dados, coletados até ontem (19), mostram que o número de bebês que vieram ao mundo em 2023 já superou em 5% o ano de 2022. O levantamento evidencia, ainda, que este é o maior número de nascimentos na fronteira desde 2015, quando teve início a série da Arpen.

No ranking top 10 dos nomes preferidos para os meninos, Miguel lidera a lista na Terra das Cataratas, acompanhando o cenário nacional e estadual. Também tem destaque os nomes Davi, Heitor, Arthur, Theo, Gael, Pedro, Samuel, Noah e Bernardo.

Para as meninas, o nome que esteve em alta neste ano é Helena, seguido por Alice, Aurora, Laura, Cecília, Maria Alice, Antonella, Heloisa, Julia e Maria Clara.

Dos mais de 5,6 mil bebês nascidos, 327 foram registrados apenas com o nome da mãe, uma categoria descrita como “pais ausentes”. Nestes casos, a genitora pode indicar o nome do suposto pai ao cartório, quando este se recusar a fazer o registro, para que seja realizado um processo de reconhecimento judicial de paternidade.

Em todo o Paraná, foram contabilizados até o momento 139.998 nascimentos. No país, o número de bebês já ultrapassou 2,4 milhões. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que desse total, cerca de 340 mil são prematuros (nascidos antes dos nove meses completos de gestação).  Os números classificam o Brasil como o décimo país com maior número de nascimentos prematuros no mundo.

 

Filhos de imigrantes

Um levantamento divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) mostra que o fluxo de migrações internacionais para o Brasil, entre 2013 e 2022, resultou no nascimento de 129,8 mil crianças de mães imigrantes que chegaram ao país.

Outro dado do balanço, publicado no dia 6 de dezembro, aponta o número de casamentos envolvendo imigrantes. Ao todo, foram 66,3 mil casamentos, nos quais um dos cônjuges era imigrante.

A união entre o homem imigrante e mulher brasileira respondeu por 59% do total de casos, enquanto entre um homem brasileiro com mulher imigrante somou 28,1% dos matrimônios registrados. Já o casamento em que ambos os cônjuges eram imigrantes somou 12,9%.

Em 2022, a Polícia Federal (PF) registrou 1,2 milhão de registros de residência de longo termo e temporárias, dez vezes mais ao observado no início do período. Venezuelanos, haitianos, argentinos e colombianos se tornaram as principais nacionalidades a solicitarem residência, em detrimento de portugueses, espanhóis, alemães e italianos.

 

Mortes

Os relatórios da Arpen também mostram o número óbitos em todas as regiões. Neste ano, Foz registrou até o momento um total de 2.061 mortes por causas diversas. Apesar de altos, os registros tiveram uma queda de 5% em comparação com 2023, quando foram contabilizadas 2136 mortes.

No comparativo com 2021, auge da pandemia de covid-19, a queda é bem mais significativa, representando mais de 23%. Naquele ano foram contabilizados 2.660 óbitos.

Das mortes deste ano, 67 referem-se a homicídios dolosos. A maior parte dos crimes ocorreu nos bairros Morumbi e Três lagoas. A maioria das vítimas são homens na faixa etária entre os 18 e os 39 anos.

  • Da redação  / Foto: divulgação

 

 

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