Grupo de dança árabe do projeto Foz Fazendo Arte é premiado em festival internacional

Todos os sábados pela manhã Simone da Silva percorre mais de dez quilômetros em direção à Estação Cultural da Vila C, para fazer uma das coisas de que mais gosta: dançar. Ela, assim como outras mulheres, jamais imaginariam que a paixão pela dança árabe se transformaria em troféu. Na última semana, elas conquistaram o terceiro lugar no 28° Festival de Danças do Mercosul, em Puerto Iguazu (AR).

“É a primeira vez que as levei para um festival de dança, para elas conhecerem, e acabamos conquistando um troféu. Essa conquista é um reflexo da felicidade produzida com a dança e com o objetivo do Foz Fazendo Arte, que é possibilitar a atividade física e o convívio para mulheres maduras e reais; donas de casa, empreendedoras, profissionais liberais e aposentadas”, contou a arte-educadora, Nina Nassif.

Há um ano, a Estação Cultural da Vila C, se tornou ponto de encontro de mulheres maduras, acima de 30 anos, que encontraram na dança árabe uma nova forma de vida, com o resgate da autoestima e do bem-estar.

Para a coordenadora da Estação Cultural da Vila C, Ivana Batista, a dança possibilita um novo fôlego na rotina de sobrecarga das mulheres. “A dança ajuda fisicamente e psicologicamente, e o Foz Fazendo Arte vem para contribuir nessa parte mental, porque a dança propicia um momento único para a mulher, e nós precisamos, porque temos uma grande sobrecarga”, comentou.

Com alegria e troféu nas mãos, as dançarinas Fabiane Fabrício, Sirlei Fernandes Lisboa, Diana Rodrigues Linares, Denise Lopes Ferreira, Silvia Gomes Brum, Simone Cristina Bueno da Silva e Neide Meri Kieling comemoraram a premiação com o desejo de continuarem se encontrando todos os sábados no mesmo destino. “Não consigo mais me imaginar sem a dança”, simbolizou Simone.

AMN / Foto: Thiago Dutra/AMN

 

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