No Bico do Corvo

Os golpes

Diz um ditado, que enquanto buscamos a farinha, os bandidos já estão entregando o pão. É fato, o crime sempre dá um jeito de se adiantar, ainda mais quando o assunto é aplicar golpe. Eita que inventam todos os tipos de armação e até os mais antenados acabam caindo. Se usassem essa inteligência toda e a criatividade para o bem, o coletivo viveria muito melhor. E depois que as coisas passaram para o plano virtual, há uma enxurrada de oportunistas fazendo plantão, causando barbaridades por todos os lados. Bom essa gente, em geral, vê o Sol nascer quadrado e há tempo de sobra para pensar em maldades. É preciso prestar muito a atenção e não se envergonhar em pedir auxílio aos que dominam melhor as ferramentas na internet. Para cada golpe há um aviso, é bom estar atento.

 

Onde há dinheiro

O Corvo leu alguns portais internacionais e descobriu que há fortunas disponíveis para quem inventar soluções alimentícias, ambientais, e, por fim, proteção aos meios eletrônicos. Isso faz qualquer professor pardal um bilionário da noite para o dia. Mas é na área do meio-ambiente onde há mais preocupações, basta conferir a quantidade de eventos sobre o clima agendados em todos os continentes.

 

Dúvida crescente

Corvo, seria possível alguma coisa que a gente não sabe, estar acontecendo em nosso Planeta, porque todos os dias ouço que os líderes mundiais estão se reunindo para isso, aquilo e o clima sempre faz parte desses encontros. Vai que as coisas funcionam iguais aos filmes de ficção, onde os “bons da boca” deixara para esclarecer a população em cima da hora? O que você sabe caro colunista?

Marlene V. C. Rufinatto

 

O Corvo responde: prezada, os líderes mundiais nem precisam guardar segredos, o que está acontecendo com o nosso “planetinha” está aos olhos de toda a população, em todos os continentes; as temperaturas estão mais elevadas, há degelo, aumento no nível dos oceanos, cidades desaparecerão; isso interfere gravemente no plantio e safra de muitos produtos e é sim reflexo das atividades humanas, derrubada de florestas, as queimadas, poluição, criação exacerbada de gado, o cronômetro da destruição avança e cada segundo conta. O ideal seria todos concordarem como a ciência e adotarem medidas emergenciais, do contrário, corremos um sério risco de extinção. Não há tempo, por exemplo, de ir procurar outro lugar para morar.

 

Hecatombe da vida

O Corvo às vezes viaja, mas é preciso pensar no futuro porque os corvinhos correm e brincam pela casa, sem noção do que enfrentarão no futuro. Uma medida importante é o uso da água. O Corvo recebeu uma cartinha de leitor muito interessante: “prezado colunista, com a frequente falta de água na zona sul, em razão das obras da BR-469, acabei arranjando uma solução que se tornará permanente: deixei o registro no meio curso, ou seja, ficou apenas a metade aberto. Pode ser uma providência estranha, mas com isso, ocorre menos chances de impacto na tubulação quando a Sanepar devolve a água, muitas vezes com pressão maior. Ao mesmo tempo, economizamos um monte nas tarefas, sem desperdiçar na lavagem de roupas e louças. Será que é uma medida boa?”. É o que informou o Luiz H. C. Souza, do Bairro Carimã.

 

O Corvo responde: prezado, faz bastante tempo o Corvo pratica esse “esporte” de economizar água. Isso é em verdade um comportamento que devemos incorporar. O registro de entrada continua aberto como sempre, mas passamos a controlar melhor a vazão dentro da residência, diminuindo o volume e tempo de uso da água em todos os locais. Eliminar goteiras e vazamento é uma medida importantíssima. Há uma porção de procedimentos para economizar, e, conscientizar é o mais importante de todos. Sem água, a vida simplesmente não existirá.

 

Os caçadores

Impressionante essa cultura de matar os animais, algo que não desgruda dos humanos. Parece ser genético. Como a esta altura, alguém ainda pode apontar uma espingarda para um veado, paca, onça ou outro bicho e simplesmente disparar, sem dó? Esses dias contaram para o Corvo que ainda há pessoas vendendo carne de caça, o que beira o fim do mundo! Se este colunista souber, vai denunciar.

 

Os pequenos

Os mais jovens estão adquirindo um senso de equilíbrio, praticamente imunes a essa doença que é a caça. A humanidade não precisa mais disso para sobreviver e precisa dar um jeito de tratar a endemia, essa ignorância. Olhando para muitas situações, fica difícil comer até carne de frango. Se o Corvo conhecer o leitão antes do abate, nunca que vai comer a carne. Se este passarinho que é do tempo do “epa” adquiriu um pensamento assim, outros bodes velhos também conseguirão.

 

A política

O mundo pode desabar, mas o povo da política quer que isso aconteça só depois das eleições. Outro dia o Corvo ouviu um desabafo de uma moradora do bairro: “vou votar em quem solucionar esses preços da água, luz, gasolina, não é possível nem lavar a roupa lá em casa. Não vai demorar terei que fazer igual a minha avó, levar o cesto na beira do rio e esfregar lá mesmo”. A população quer os serviços, mas não entende bem como é possível utilizá-los, colaborando, para que não faltem. É diante dessas necessidades, que surgem os espertalhões prometendo o que não podem cumprir.

 

Itinerantes

A Câmara Municipal de Foz está se organizando para a realização de campanhas itinerantes. Milton Nascimento canta: “todo artista tem que ir onde o povo está” e na política não é diferente, é bem como “Nos Bailes da Vida”, até porque a população quer saber e ouvir o que os nossos nobres representantes propõem. As sessões itinerantes são muito concorridas, o que aponta para o interesse da opinião pública. Os locais escolhidos lotam, independentemente se a agenda é dos poderes Legislativo ou Executivo.

 

Sem muitas informações

Os políticos entram em recesso e os assessores também. É uma dificuldade encontrar alguns figurões, ainda mais em dia de evento que reúne mulheres empoderadas. O Corvo soube que a fila era grande para os marmanjos chegarem perto das autoridades. Muitos ficaram sem a famosa selfie.

 

Lá vem bomba

Está para sair uma decisão que desancaria os planos de dois candidatos em cargos do Legislativo e Executivo nas eleições do ano que vem. Isso estaria causando um rebuliço nos bastidores de um partido. Um filiado abriu o bico, ao tentar se alinhar em outra legenda e o assunto está vazando. É de certa forma uma surpresa.

 

Direita em conflito

Saber que políticos de esquerda sempre discutem e divergem em quase tudo não é uma novidade. A surpresa foi saber que pessoas da direita não estão conseguindo conversar como em outros tempos. A ala radical iguaçuense está pulverizando, com várias pessoas buscando espaço em partidos de centro. Vai lá saber o que acontece? Nem Freud explica.

 

Acomodações

Como Foz ainda vive um rescaldo de temporada, algumas pessoas que participaram do Encontro de Mulheres Latino-Americanas precisaram se acomodar em casas de amigos. E não foram poucas. Outro dado interessante é o provável aumento da população flutuante, ou seja, de visitantes e turistas no mês de julho. Há sinais de que pode haver recorde.

 

Caso Marielle/Anderson

A polícia avança nas investigações e ao que tudo indica, o depoimento de um envolvido foi fundamental para ajudar a elucidar um pouco mais o caso. Mas a situação ainda parece longe de ser resolvida e quem seriam os personagens ocultos? Ainda falta descobrir um envolvido. Os detalhes dos depoimentos são dantescos, com desmanche de veículos, placas picadas e cartuchos jogados nas vias férreas. Que barbaridade. É de doer imaginar que o crime foi tão planejado.

 

Afogamentos

Que número esse hein? Mais de seis mil pessoas morrem por afogamento, todos os anos, no Brasil. Itaipu se vestiu de azul, se somando à campanha de conscientização. Regionalmente isso é muito importante, sobretudo quando uma cidade como Foz é cercada por água, quase uma ilha, cheia de rios, riachos, lagos e lagoas. Basta a temperatura subir um pouco e a turma começa a organizar passeios na beira do Iguaçu e  Paranazão; dá-lhe nadar, independentemente a correnteza. Um perigo.

 

“Gosto de ver as notícias quentinhas”

Corvo, todos os dias, antes de ir para casa, eu passo na padaria. A novidade é que agora levo o GDia juntamente com o pão. Lá em casa uns lêem de noite e outros de manhã. Serventia ampliada, obrigado a vocês pela iniciativa. Penso que o povo que possui assinatura, tipo comércio, empresas, escolas, repartições públicas, eles lerão as notícias só no dia seguinte, mas considero que essa operação é pontual, afinal de contas amplia o valor do impresso, muito prejudicado pelas modernidades. Eu, como muitos, mesmo acessando internet e outros meios, jamais deixei de folhear o jornal.

Gustavo A. V. Medeiros

 

O Corvo responde: O Gdia é um vespertino/matutino. Os assinantes e leitores testemunham que o nosso jornal está adiantando o relógio, ou seja, sai da impressão e já circula igual pão quentinho quando sai do forno, porém, com a data do dia seguinte. Em verdade, o GDia faz o “vespertino” e no fim das contas, acaba mesmo atendendo a mesa do jantar e no dia seguinte, o café da manhã. O Corvo já testemunhou pessoas lendo o jornal no ponto do ônibus, no final da jornada. Essa manobra surgiu da crise, nos tempos da pandemia, e, dentre outras, para escapar dos horários de rush na área da energia elétrica. O fato é que muita gente anda elogiando a iniciativa (como o leitor acima).

 

Estratégia

Antes, no módulo matutino, a redação trabalhava o dia todo, o fechamento acontecia por volta das 20hs e a gráfica funcionava até 1h da madrugada. Os colaboradores sofriam com a necessidade de deslocamento e os perigos que há em horários avançados. Os entregadores começavam a trabalhar por volta da 5h, era tudo muito puxado. Hoje o jornal fecha mais cedo, imprime e vai para as mãos dos leitores, com as informações do dia. A direção avalia a operação e logo pode anunciar novidades. É possível que o jornal, com esse ajuste e otimização do tempo, circule nas tardes de segunda a sexta, com a data antecipada em um dia, com edições especiais de final de semana. Mas isso ainda é um projeto. O Corvo antecipa para saber a opinião dos leitores, porque eles são o nosso maior bem!

 

Tempo bom

A chuva que deveria cair hoje foi empurrada para a sexta-feira, ou sábado. Teremos aquele “solzão” bonito, quase primaveril, e as temperaturas bem amenas, com máximas de 28 e mínimas de 14 graus. Quiséramos sempre fosse assim em Foz do Iguaçu? Que maravilha seria! Uma boa quarta-feira a todos!

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