Sem o tabaco é mais fácil prevenir o câncer
Fumar favorece o aparecimento de câncer. De cada 100 pacientes que desenvolvem a doença, 30 são fumantes. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tabagismo é responsável por cerca de 90% das mortes de câncer de pulmão e tem relação com vários outros tipos de câncer e de doenças, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo tem relação com vários tipos de câncer, em órgãos como a bexiga, pâncreas, fígado, colo do útero, esôfago, rim e ureter, laringe (cordas vocais), na cavidade oral (boca), faringe (pescoço), estômago, cólon e reto, traqueia e brônquios, entre outros.
“O cigarro contém mais de 60 substâncias com potencial cancerígeno, atua diretamente no DNA celular e favorece o surgimento de neoplasias malignas”, explica a médica oncologista clínica do CEONC Hospital do Câncer, em Cascavel, dra. Jordana Yaguchi Resende.
Dessa forma, o combate ao tabagismo deve ser uma estratégia diária, desde a saúde básica até a saúde terciária. Segundo a OMS, fumar mata 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. É reconhecido como uma doença crônica, causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco (que é uma planta), como cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar, entre outros. Estima-se que no Brasil 443 morrem por dia por causa do tabagismo.
Benefícios de parar de fumar:
-Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
-Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue
– Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza
-Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor
– Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros. O paladar já degusta melhor a comida
– Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora
-Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade
– Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram
- Assessoria com redação