No Bico do Corvo
Brincadeira perigosa
O Corvo não é lá de olhar fake news, porque sente o cheiro de longe e imediatamente despreza a bandidagem. Isso mesmo, que utiliza meios de comunicações para mentir e causar pânico é bandido! Não há outra maneira de considerar pessoas assim. Para variar, entraram na onda da tragédia em Blumenau e aconselharam os pais segurarem as crianças em casa, em razão de mais atentados. Que sociedade covarde é essa, matadora de crianças indefesas?
Em Foz
O prefeito Chico tratou de anunciar que reforçará o perímetro das escolas municipais. Não que essa síndrome de matadores de crianças tenha afetado a cidade, mas também porque muitos pais se queixam da abordagem de suspeitos, pedindo ajuda, visivelmente entorpecidos. Isso parece ser comum em algumas regiões da cidade, logo nas primeiras horas da manhã. Vamos avaliar que medidas preventivas sempre serão bem vindas. É importante proteger as crianças e os pais também. Muita gente percorre boas distâncias de caminhada para levar os filhos até as escolas e creches.
Os reflexos dos boatos
A cidade entrou em polvorosa em razão de vídeos e comentários nas redes sociais. É uma chatice gastar o tempo ouvindo esse besteirol, mas o fato é que isso deve ser investigado e os envolvidos no mínimo precisam dar explicações. A Comissão de Segurança Pública da Câmara de Foz convocou as autoridades para debater o tema e de certo modo embarcou na situação, mas gera uma onda da prevenção, antes de precisar remediar. Estão certos também. O presidente da Comissão é vereador Adnan El Sayed e ontem ele confirmou as presenças do Tenente-coronel Marcos Antonio Jahnke, Marcelo Yarid Enriquez, a secretária Maria Justina da Silva, a Polícia Militar e outras autoridades do setor de segurança participarão.
Associações
Chegou uma informação ao Corvo, de que algumas associações de bairros estariam se organizando no sentido de combater o crime no sentido de ajudar a zelar nas áreas onde há escolas e comércio.
Violência na porta de casa
O atentado contra um advogado colocou muita gente de plantão; o povo não quer saber de atender de vendedores de vassouras aos crentes que fazem missão aos domingos de manhã, o que dizer de estranhos? Alguém toca a campainha com cara de pedir ajuda e quem vai até o portão atender é surpreendido, assaltado e em muitas ocasiões maltratado. Uma barbaridade. As quadrilhas estudam as residências e sabem até quantas pessoas moram lá.
Vizinhança atenta
A cada dia surgem novos grupos de segurança entre vizinhos. Na rua do Corvo há umas quatro organizações assim, voltadas totalmente para a vigília e graças a isso, mais o monitoramento das residências, muitos malandros foram identificados e levados para passear no cadeião.
Apreensão de armas
Que loucura isso seo Corvo, a todo momento sabemos de prisão de contrabandistas de armas e munições; na lista há mulheres e até crianças. Levando em conta o poder de fogo que é apreendido, dá para ter uma ideia de como os meliantes estão “equipados”, pobres dos nossos policiais que precisam entrar nessa guerra. O que fazem com as armas Corvo, saberia nos dizer?
Leandra J. F. Soares
O Corvo responde: prezada, em geral as armas novas, bem como as munições são incorporadas às forças de segurança. O governo tem economizado um bom dinheiro especialmente na compra de pistolas, o artefato número dessas transações tenebrosas. Armas usadas em geral são periciadas e depois destruídas. O Corvo mencionou a preferência pelo tráfico de armas leves, mas também apreendem “chumbo grosso” como metralhadoras, fuzis, bazucas e até mesmo armamentos capazes de derrubar aeronaves. Sim, o crime está equipado para uma guerra e quem se submete a usar uma fardamento sabe disso, daí a necessidade de preparo e até mesmo amparo psicológico e psiquiátrico.
Guerra? Onde?
Corvo, eu morava na Síria e Graças, consegui me mudar para o Brasil faz cinco anos. Portanto sei bem o que é uma guerra. Esta terra é abençoada, você vai dormir e não escuta o barulho de um míssil, os veículos são explodidos do nada, na calçada, em frente a sua casa, matando criança; as cidades daqui ainda possuem árvores nas ruas e casas com pessoas vivendo em paz. Dê uma pesquisada nas imagens de Damasco, uma cidade que era invejada pela beleza? Muitos bairros estão transformados em escombros, muito pior do que o que foi causado pelos bombardeios na II Guerra Mundial. A diferença é que muitas pessoas ainda insistem em viver nesses locais. Pense nisso antes de mencionar que o Brasil vive uma guerra urbana.
S.H.El.N (O Leitor pediu para não ter o nome divulgado)
O Corvo responde: prezado, o Corvo escreve sobre guerra urbana no Brasil toda a vez que ocorrem combates nos grandes centros. Nada se compara ao que ocorre na Síria e em outros países onde há massacres e conflitos bélicos, mas o que acontece no Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais amedronta, com as milícias e criminosos sempre barbarizando. Cada um cuida do seu quintal e avaliar a violência em nosso país é uma forma de tentar contê-la. Aqui vai um abraço solidário deste colunista e a tristeza em saber o que a guerra causou em seu país. Faz bem aos brasileiros ajudar a quem precisa.
PSB de executiva nova
O empresário Arif Osman se afastará um pouco das atividades de cartola e beira de gramado para lidar com a política. Foi o que o Corvo deduziu ao saber que ele assumiria a presidência local do PSB, cujo número é 40. Taí um número difícil de os iguaçuenses esquecerem. Mas se levarmos em consideração, os números atribuídos aos partidos nos lembram o jogo do bicho, só que no lugar da fauna aparecem os políticos.
Reforma
Mas a missão do Arif é bem essa mesmo, a de promover uma ajeitada na escalação partidária, definindo como a legenda vai se preparar para o campeonato eleitoral do ano que vem. Ele espera atrair mais filiados o que está bem demonstrado na composição da executiva provisória, com várias pessoas conhecidas e com bom trato comunitário. O empresário Erasmo Carlos Lucini, o advogado Jorge Szczypior, o jornalista e desportista Roberto Mafra; o jornalista, Oliveirinha, Marcos Rogério Dalegrave e a professora Essejane envergarão a camisa do partido de Geraldo Alckmin e do paranaense Flavio Arns, mais três governadores; 14 deputados federais; 54 deputados estaduais, além de centenas de prefeitos e vereadores eleitos no país. Sorte aos amigos!
Ai, a dengue
Prezado Corvo, essa onde causada pelo mosquito está nos trancando em casa. Fracamente, tenho medo até de abrir as portas e janelas e um pernilongo sedento pelo nosso sangue entrar e ficar nos perseguindo. Em situação assim, o mofo aumenta e acabamos sofrendo de outros males. Uso vela de citronela, borrifo tanto veneno pela casa que acabarei exterminado antes dos insetos e dá-lhe raquete elétrica, defensivos naturais e repelente que era bom, é impossível de comprar. Antes era por causa do preço; agora eles praticamente sumiram dos supermercados e farmácias. O que a gente faz hein Corvo?
Maria A. L. Silva
O Corvo responde: cuidar de sua casa, eliminando os focos e incentivar os vizinhos a fazerem o mesmo já será um bom começo. As pessoas agem igualmente, tentando se proteger e há quem de fato exagere. Um vizinho do Corvo precisou ser atendido na emergência em razão de respirar produtos em demasia. É preciso saber usar inseticidas e não sair jogando pela casa em doses acima do recomendado. Sim, as pessoas temem abrir as janelas e isso preocupa, porque sem arejamento fica complicado.
Os repelentes
Com o aumento da procura dos produtos, os preços também sobem, ainda mais se houver escassez. É o que acontece com os famosos repelentes, encontrados com valores bem acima da média ou das tabelas. Quem é que vai pagar R$ 65,00 por um tubo de repelente que dura no máximo uma semana? E o pior é que produtos assim estão desaparecendo. Isso causa outro tipo de preocupação: as invenções. No desespero as pessoas estão jogando o que não deve sobre o corpo e acreditando em crendices. É um perigo.
Repelentes naturais
O Corvo recebeu uma porção de dicas para a fabricação caseira de repelentes e algumas não nos atrevemos em reproduzir, porque beiram o criminosos. Onde é que alguém acredita que vai espantar mosquito com suco de limão, casca de laranja e água de mandioca? Por favor, os cítricos causam queimaduras graves, principalmente com a ação do Sol. Repelentes caseiros e naturais podem ser usados sim, no corpo, como como o cravo da índia, e citronela, mas, os que utilizam vinagre, cascas de limão, são mais indicados para o ambiente. O caso é que a eficácia desses repelentes é relativamente baixa. É necessário reaplicá-los com maior frequência.
Dicas
O Corvo testou vários repelentes, como o cravo da índia, rico em eugenol, um óleo com propriedades inseticidas e que afastam os insetos, como o aedes aegypti, moscas e formigas, cujo tempo de duração máximo desse repelente na pele é de 3 horas. Pode ser feito com 500 mL de álcool de cereais; 10 g de cravo-da-índia; 100 mL de óleo de amêndoas ou mineral. É preciso misturar tudo, coar, e aguardar uns minutos antes de borrifar. É possível criar repelentes caseiros com óleo de eucalipto, citronelol, geraniol, alfazema e catnip; em rápida busca pela internet há uma porção de receitas. Olho nos sites.
Uso de incenso
A humanidade descobriu que a fumaça afasta insetos e reduz odores. Para isso inventaram os incensos. Em alguns períodos esses produtos serviam como moeda de troca, como foi inclusive o sal. Os charutos também tiveram utilidade similar. O problema é que a fumaça afasta os predadores dos insetos, como as lagartixas, rãs e sapos, e mexe muito com as abelhas. Dentre outras, preocupados com o desequilíbrio, muitos municípios abandonaram os “fumacês”. O Corvo usa incenso e crê que funciona.
Susto
O Corvo saiu para abastecer o possante e deu de cara com fila em vários postos de gasolina. Segundo os frentistas essa corrida se deu por supostas notícias de que os combustíveis sofreriam um aumento impactante. O Corvo foi conferir e não encontrou informação que justifique alvoroço. A gasolina pode aumentar, mas segundo a Petrobrás, dentro dos parâmetros normais.
Dragão rebelde
A inflação deu umas baforadas acima da média, segundo os meios especializados em economia, em março atingiu 0,71%, e a justificativa seria a pressão da gasolina. A boa notícia é que a alta dos 12 meses desacelerou, chegando ao menos índice desde 2021 (4,65%). O dólar caiu, para a alegria dos comerciantes e desespero dos agricultores, mesmo assim nem tudo está perdido. O problema no campo desta vez, além das chuvas, são os buracos nas estradas; eles dificultam o transporte das safras até os portos. Uma boa quarta-feira a todos.